Horas certas

terça-feira, 9 de abril de 2019

     IMPULSO REFORÇADO!
Um impulso reforçado com mais acesso e visibilidade via internet, fb ou correio eletrónico. Em ano eleitoral, à medida que o tema da regionalização do continente retoma as agendas políticas quer por parte da Assembleia da República (Ex. Relatório Cravinho, a publicar em Julho p.f.) quer por parte dos Partidos Políticos com assento na Casa da Democracia, a AmorBA-Associação Movimento Pró-Região Administrativa do Baixo Alentejo sente que as tarefas que lhe estão estatutariamente cometidas começam a dar um salto qualitativo e quantitativo visando atingir neste ano mais concidadãos e um novo patamar de intervenção cívica ativa que vem desenvolvendo desde a sua constituição em 2015.
Motiva-nos na AmorBA um acentuado amor à nossa terra, à nossa cultura e às nossas gentes pensando em especial nas futuras gerações que aqui irão nascer, estudar, trabalhar, residir ou mesmo morrer ligados umbilicalmente ao Baixo Alentejo na matriz que o Alentejo é, oferecendo-nos motivos de honra e orgulho.
A AmorBA não é exclusiva de baixo-alentejanos mas antes, inclusiva de todos os portugueses continentais e insulares que reconhecem o direito à livre formação e expressão da vontade genuína das populações locais. É este o grande princípio de solidariedade que nos une na AmorBA. Consequentemente, a AmorBA é solidária com as associações e movimentos congéneres que no continente se queiram constituir por iniciativa popular, disponibilizando e oferecendo a quem nos solicitar a experiência entretanto adquirida e, a profunda vontade de colaborar em rede com outros territórios, na densificação das unidades homogéneas regionais. As bases têm o direito a ser escutadas pelos poderes partidários e poderes técnico- políticos e de avaliar ou até de rejeitar qualquer proposta para referêndum elaborada por uma qualquer Comissão, ad hoc.
Pelo quarto ano consecutivo, a AmorBa irá estar presente em 2019 no extraordinário certame de economia e cultura a ter lugar no fins de Abril, com a marca OVIBEJA onde já recolheu mais de um milhar de simpatizantes e algumas centenas de aderentes a este Movimento de intervenção sociopolítica e onde poderá receber quem, visitando a feira, nos deseje contactar pessoalmente a AmorBA. Diversos outros movimentos têm nascido – e morrido – no Alentejo e, em particular no Baixo Alentejo. Todos são bem-vindos porque a cada cumpre pugnar pelos interesses das populações locais e ser a favor da Democracia. Apesar de defeituosa, só a Democracia assente na liberdade individual e coletiva, permitirá a felicidade máxima dos Povos.
O Baixo-Alentejo unitário, cultural, geograficamente delimitado e historicamente localizado e densificado com uma História própria, no seio da História de Portugal, pelo qual pugnamos enquanto Autarquia Região Administrativa a instituir em concreto, em simultaneidade com as demais autarquias regionais no continente de acordo com a previsão constitucional do Poder Local Democrático, arto 325o e ss da CRP/76, eleitas por sufrágio universal, direto e secreto, dotada de personalidade jurídica e dispondo de órgãos próprios (um deliberativo – a Assembleia Regional e outro executivo – a Junta Regional - com atribuições e competência legalmente atribuídas por Lei reforçada, com uma área superior a 13 000 Km2, uma população superior a 200 000 residentes deverá integrar territorialmente, se esta for a sua vontade, a referendar localmente, os dezoito concelhos tradicionais do Baixo Alentejo, saindo catorze do distrito de Beja e quatro do distrito de Setúbal.

Recorde-se que os portugueses em 1998 optaram maioritariamente por não comparecer à chamada a fim de referendar o Mapa das Autarquias Regiões Administrativas no continente que lhes era proposto tornando a consulta ao Povo inconclusiva e não vinculativa sendo certo que, de acordo com os votos validamente expressos, resultou vencedor o “NÃO” ao modelo sufragado à escala do continente, sendo de salientar o “SIM” favorável ao Baixo-Alentejo, enquanto Autarquia Região Administrativa a instituir em concreto e em simultâneo com as demais no continente. É expectável que numa segunda consulta o Povo continue a defender o “SIM” à nossa Autarquia Regional sendo óbvio que o Baixo-Alentejo é uma das regiões do continente que mais tem sido prejudicada com esta política do silêncio e do protelamento. Não continuaremos no Baixo-Alentejo, por isso, a pactuar com este silêncio ensurdecedor e injusto que tanto iria prejudicará as gerações futuras! Como tem prejudicado as atuais! Basta!
Évora vai no sentido de se converter numa imensa metrópole mas, nem por isso, é adversária de Beja, como Lisboa não o é nem o Porto. Cada região tem as suas potencialidades e seu destino socioeconómico, histórico e cultural. Temos um Baixo-Alentejo uno e único, com uma costa marítima fabulosa, com recursos endógenos gigantescos, superfície arável, abundância de água retida, um aeroporto civil, uma rede impar de regadio etc. e uma população que deseja crescer, inverter o ciclo de depauperamento económico do interior, densificar as suas populações com aumentos de natalidade, rejuvenescendo e multiplicando o número de famílias e dando sentido de vida, de bem-estar e de felicidade às novas gerações, dotando-as de novas oportunidades de estúdio e de emprego ou afastando os obstáculos sociais que, em termos gerais, dificultem a formação e a educação de pessoas e trabalhadores e a formação das famílias.
Há, talvez quem, por motivos político- partidários, por razões económicas ou de outra natureza pessoal defenda ativamente uma única Autarquia Região Administrativa para todo o Alentejo, com capital em Évora, operando com conceitos do tipo “região polinucleada” ou a quebra da “unidade dos alentejanos”, o que de modo algum está em causa com a regionalização do Alentejo. A candidatura de Évora a capital da cultura europeia dentro de dez anos permite antever a grandiosidade desta urbe num futuro a médio – longo prazo que fará dela uma grande cidade ambicionando vir a ser, a menos que Beja e Portalegre lancem o seu grito de afirmação, uma enorme área urbana – a grande Metrópole do Sul - ombreando com as Metrópoles do Porto e de Lisboa mas reduzindo à insignificância administrativa aquelas duas cidades. Não se trata de um cenário inverosímil, pelo contrário, sendo por isso megalómano e concentracionário, transferindo-se o macrocefalismo do Terreiro do Paço para a Praça do Giraldo e correndo-se o risco da necessidade de novo processo desconcentracionário, angustiante desde já, a ser acionado pelas futuras gerações de alentejanos desde vez da Área Metropolitana de Évora para as cidades periféricas de Beja e de Portalegre. Intui-se pois a nossa proposta de regionalização para o Alentejo.
Texto aprovado em Assembleia Geral da AmorBA, de 22.03.2019

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Patamar com Novo Impulso

Patamar Com Novo Impulso


As tarefas da AmorBA (Associação Movimento Pró-Região Administrativa do Baixo Alentejo) vão dar um salto quantitativo e qualitativo na vida desta associação. Motivados por um acendrado amor à nossa terra, às nossas gentes e à nossa cultura, vimos anunciar, em consequência desse sentimento, um conjunto de lutas e empenhamentos cívicos que consideramos urgentes e necessários no contexto actual da nossa vida colectiva. Após termos conseguido um conjunto de mais de mil assinaturas de cidadãos apoiantes dos 18 concelhos e de já contarmos com centenas de abordagens nas redes sociais, anunciamos igualmente nova presença com pavilhão próprio na Ovibeja de 2019 e passamos a dispor de um sítio ou “site” na Internet, para além dos ecos que se farão ouvir nas redes sociais.

A AmorBa é uma associação cívica extremamente inclusiva. Assenta na compreensão activa da necessidade de se avançar para a regionalização administrativa em Portugal continental e, nesse contexto, defendemos a institucionalização da Região Administrativa do Baixo Alentejo com 18 Concelhos: os actuais 14 Concelhos do distrito de Beja (incluindo aqui naturalmente Odemira), assim como os 4 Concelhos baixo-alentejanos (Grândola, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Sines) que a Ditadura Militar e o Estado Novo roubaram à província do Baixo Alentejo em 1926, com o fim de se dar territorialidade ao então criado distrito de Setúbal. Para se ser apoiante e se tornar membro da AmorBA, basta estar de acordo com a institucionalização administrativa da Região do Baixo Alentejo com seus 18 Concelhos.

Exigimos do PR e demais instâncias constitucionais que se cumpra e se faça cumprir a Constituição da República Portuguesa (CRP) no que diz respeito à regionalização em Portugal continental.

Exigimos o respeito pela vontade popular, nomeadamente no que toca aos resultados do Referendo de finais do século XX, onde a maioria dos Concelhos do Baixo Alentejo rejeitou uma só região Alentejo.

Trabalhamos para unir harmonicamente o Baixo Alentejo interior com o Baixo Alentejo litoral.
Denunciamos as engenharias geográficas e manipulações terminológicas. Falamos com rigor de Baixo Alentejo litoral e nunca de “Alentejo Litoral”, pois, só a região Baixo Alentejo (e nunca o Alto Alentejo) tem parte na costa marítima portuguesa.

Os nossos adversários são todos aqueles que defendem uma só região Alentejo, encobrindo assim os interesses de exploração e de dominação do Baixo Alentejo. A nossa terra não está disponível para continuar a ser uma colónia de Évora. Esta cidade tem provado ao longo de décadas, de séculos, a sua voracidade: “Eles comem tudo e não deixam nada”. Até do Cante alentejano se querem apoderar, eles que nunca antes o cantaram (e ainda bem, até porque não o sabem cantar!) e o desprezavam. Era melhor continuarem a cultivar as suas “saias” que também são muito bonitas. O Cante é do Baixo Alentejo. O seu eco chegou a poucos Conselhos limítrofes do Alto Alentejo, que neste aspecto ostentam a cultura do Baixo Alentejo, embora administrativamente sejam Alto Alentejo. Para que ninguém tenha dúvidas, aqui vai o mapa do Cante, da autoria do catedrático, musicólogo portalegrense, J. Ranita da Nazaré, em tese defendida na Universidade de Paris/Sorbonne. Este mapa foi obtido em Música tradicional portuguesa – Cantares do Baixo Alentejo, Biblioteca Breve/Instituto de Cultura Portuguesa:
Regionalizar significa, entre outros factores benéficos, proximidade. Uma só região Alentejo seria sensivelmente um terço do País às ordens de Évora.

Os nossos principais adversários encontram-se em Bruxelas (os inventores das NUTs e outros absurdos…), na capital e no governo central (sendo Lisboa um dos principais responsáveis pelo atraso do País), enfim, em Évora e na CCDR com seus agentes deletérios (uns de cá, outros de fora) espalhados pelo território, para levarem a cabo estratégias de submissão do Baixo Alentejo.

No Baixo Alentejo devem mandar democraticamente os baixo-alentejanos ou não haverá regionalização. É preciso reverter todas as deslocações de serviços públicos concentrados ou levados para Évora e tirados a Beja (assim como a Portalegre) e exigir a sua reinstalação nestas duas cidades.

Devemos contrariar falsos argumentos com aparência verdadeira que só visam perpetuar o jugo eborense. Eis alguns desses pseudo - argumentos ou sofismas ou falácias que só servem para enganar incautos: “ a unidade dos alentejanos”; “fileiras em economias de escala”; “territórios de baixa densidade demográfica”. A unidade dos alentejanos ou dos portugueses só se pode fazer com base na justiça e não com base na espoliação e na dominação de uma cidade sobre cerca de um terço do território nacional. Em seguida, as fileiras (do vinho, disto e daquilo…) não param em fronteiras administrativas, têm dinâmicas próprias. Por fim, a baixa densidade demográfica no Baixo Alentejo só tenderá a agravar-se sob o jugo eborense. Ora o Baixo Alentejo com 18 Concelhos tem um território de mais de 13.000 km2 e conta com mais de 200.000 almas, para recomeçar a vida nos marcos da sua região, da sua história e da sua cultura.

Denunciamos as miragens de uma única região Alentejo polinucleada. Está tudo cada vez mais mononucleado em Évora. A autarquia Região Administrativa do Baixo Alentejo tem tudo para
vir a ser muito rica e desenvolvida em todos os âmbitos, com independência financeira e gestão local democrática dos seus recursos económicos, patrimoniais e culturais.

Perante sucessivas discriminações negativas contra o Baixo Alentejo, contrastantes com sucessivas discriminações positivas a favor de Évora, declaramos, individual e colectivamente,
o actual Primeiro-Ministro e seu governo como “persona non grata” na nossa região.
Sucessivos governos centrais e a CCDR em Évora andam há muito a agir como se só uma única região “Alentejo” existisse, com organismos e burocracias regionais que invadem com seus agentes o nosso território, sem legitimidade democrática. É preciso denunciar isto de forma socialmente pedagógica e actuar contra isto de forma pacífica e cívica, mas não menos firme.

Luciano Caetano da Rosa

domingo, 29 de julho de 2018

O Aeroporto de Beja

O Aeroporto de Beja

Esta infra - estrutura, regional e nacional, foi notícia na semana passada por bons motivos. Nela aterrou o maior avião do mundo, um A 380, a maior aeronave da aviação civil que existe neste momento. Isto não representaria nada de especial se não fosse o caso de este avião só poder aterrar em dois lugares no território nacional: em Beja, capital do Baixo Alentejo, ou então no aeroporto das Lages, no arquipélago dos Açores.
Foi tocante ver como milhares de pessoas se deslocaram ao aeroporto a fim de observar de bastante perto aquela maravilha tecnológica. Por outro lado, mais uma vez muitas pessoas se consciencializaram do crime económico, social e cultural que representa contra o país a não utilização ou a fraquíssima utilização que se faz de tal equipamento.
O que tem de ser, todavia, tem muita força, embora haja imensos interesses, até no espectro partidário considerado tradicionalmente progressista. Continua-se a tergiversar com outras hipóteses de construção de novo aeroporto, sempre centralistas (Montijo, Campo de Tiro de Alcochete…) para colmatar as brechas, as lacunas, os hiatos e o caos na Portela. O aeroporto de Beja, tendo custado uma ‘pechincha’, ali está à espera de melhores dias, prontinho, há muito tempo, mas como não o podem atacar diretamente na sua qualidade, os estranhos interesses vão-no boicotando através do isolamento rodo - ferroviário.
A rodo-ferrovia moderna aproximá-lo-ia de Sines e da raia espanhola, da capital e do Algarve. Em menos de uma hora ou em pouco mais de uma hora, este aeroporto serviria não só o Baixo Alentejo com seus 18 concelhos, como o restante Alentejo, o Algarve, a capital, áreas do Ribatejo, podendo mesmo “ litoralizar ” regiões espanholas da Estremadura e da Andaluzia. Poderia ainda ligar Beja a mais linhas domésticas (Bragança, Porto, Madeira, Açores…) e ao mundo inteiro. É disto que se tem medo? A entrada em pleno funcionamento deste aeroporto dinamizaria de forma robusta o desenvolvimento do verdadeiro interior profundo e não o de um certo “interior” tão propalado por determinada gentinha das “unidades de missão” ou que anda à procura de novos “tachos”.
Este aeroporto não representa nenhum perigo de navegação conhecido, nem ameaça nenhum ecossistema de forma inaceitável. Já o mesmo não se pode dizer de qualquer aeroporto situado no Montijo ou no Campo de Tiro de Alcochete. Qualquer destas situações, a 30 km uma da outra, destruiria a sustentabilidade numa zona sensível, rica em avifauna, em sapais… seria uma catástrofe ecológica.
Os grandes responsáveis têm nomes, estão no governo (um deles é Pedro Marques !!! ), sentam-se no Parlamento, encontram-se na ANA e entre os acionistas da proprietária da ANA, a Vinci. Sobre o cinismo de certos jornalistas na capital, o melhor é ignorar. Todos estes atores não são nem cegos nem invencíveis, mas até quando, na sua interessada “ cegueira”, prejudicarão ainda o nosso País?


Luciano Caetano da Rosa, Presidente do Executivo da AmorBA, Associação Movimento Pró-região Administrativa do Baixo Alentejo 

sexta-feira, 29 de junho de 2018

O que tem de ser, tem muita força


O que tem de ser, tem muita força!!!

Para quem com alguma miopia ou presbitia mental pensar que sou um apaixonado doentio pelo Baixo Alentejo e que odeio Évora, posso garantir que é uma avaliação errada. Posso ainda confessar como comunista inorgânico uma hipótese bastante improvável, mas que nem por isso seria menos sincera:

- a de que, no dia em que se começasse a tirar tudo de Évora e trazer para Beja ou que só se investisse em Beja e se esquecesse Évora, eu estaria sem qualquer sombra de dúvida entre as primeiras vozes a protestar a favor de Évora ou a favor de um equilíbrio desenvolvimentista das duas cidades e contra esse eventual egoísmo insaciável de Beja. Só não protestaria no que tocasse ao rico património de Beja que fosse devolvido e que, infelizmente, continua em Évora.

Agora, para que as duas cidades e suas regiões cresçam sem peias e floresçam, é necessário que se tornem capitais das suas autarquias como regiões administrativas no continente, ainda por haver. O Baixo Alentejo litoral e interior com 18 concelhos está bem definido em múltiplos âmbitos históricos, geográficos e culturais. Corresponde aos 17 concelhos da diocese de Beja, incluindo ainda o concelho de Alcácer do Sal, onde teve sua sede a Ordem de Santiago da Espada que muito contribuiu para a configuração do território baixo-alentejano. O cante, por exemplo, é, de genuína origem, tão exclusivamente do Baixo Alentejo como o corridinho é do Algarve ou a chamarrita da Madeira.

É, portanto, absolutamente necessário acabar com a dominação eborense de uma vez por todas para que possamos, então sim, ser verdadeiramente amigos, sem hipocrisias, arrogâncias, ressentimentos ou usurpações, com a pureza no trato que caracteriza as nossas gentes no Alto e no Baixo Alentejo. Évora é Alto Alentejo e deve abandonar a recente designação de Alentejo Central, assim como a mania de todos os centralismos, pois, desde pelo menos Giordano Bruno que  o centro está em toda a parte. É necessário fechar as portas da CCDR e dar a voz ao povo do Baixo Alentejo. O governo central pode resolver o problema do Aeroporto complementar de Lisboa, em tempo record, construindo dia e noite 60 kms de auto-estrada entre o nó sul de Grândola e o aeroporto de Beja, uma distância que actualmente se faz em 55 minutos e que em auto-estrada leva metade do tempo. 

É ilusório continuar a bater na tecla do panalentejanismo que tenta esbater, escamotear ou até apagar as fortes identidades existentes num território vasto. Este perfaz cerca de um terço do território nacional. Ora, um terço de Portugal nunca poderia ser bem administrado a partir de Évora (tal como já acontece), sob pena de só esta cidade beneficiar com tal solução, embora acarretando graves prejuízos para as restantes partes territoriais e para o todo nacional.
O regionalismo sério não acusa outros de divisionistas, antes se preocupa em reconhecer a genuinidade de propósitos expressa de forma pacífica e com argumentos de peso. As reivindicações sectoriais (auto-estrada, ferrovia electrificada até à Funcheira, aeroporto, Universidade do Baixo Alentejo e outros investimentos...) têm igualmente a sua justificação e legitimidade. Chegámos, todavia, a um tempo em que é imprescindível ter pensamento estratégico. Para que o Baixo Alentejo se torne, como autarquia, uma região administrativa inquestionável no quadro da democracia portuguesa, é preciso que os naturais dos 18 concelhos do Baixo Alentejo se mobilizem a fim de apoiar ao máximo a nova realidade a construir.  

O que tem de ser, tem muita força!!!


Texto da autoria de Luciano Caetano da Rosa

terça-feira, 6 de setembro de 2016

DADOS HISTÓRICOS E ESTATÍSTICOS DOS 18 CONCELHOS QUE COMPÕEM A REGIÃO BAIXO ALENTEJO (Fonte: Wikipédia)

ALJUSTREL



Aljustrel é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 4 600 habitantes, conhecida pela sua mina.
É sede de um município com 458,47 km² de área e 9 257 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Ferreira do Alentejo, a leste por Beja, a sul por Castro Verde, a sudoeste por Ourique e a oeste por Santiago do Cacém.
No tempo dos romanos erguia-se aqui a povoação de Vispasca, nas imediações de uma mina de nome Metalum Vispascensis.
Orago:  Santa Bárbara

Feriado municipal: 13 de Junho
O concelho de Aljustrel está dividido em 4 freguesias:

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
5 948
7 788
7 455
8 214
12 272
12 437
15 276
17 299
18 214
18 181
13 473
12 870
11 990
10 567
9 257

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
2 585
4 436
4 668
5 097
5 722
5 631
5 364
3 570
2 805
2 145
1 370
1 063
15-24 Anos
1 612
2 211
2 200
3 219
3 190
3 374
3 098
2 170
1 969
1 679
1 378
898
25-64 Anos
3 742
5 136
4 996
6 229
7 447
7 902
8 544
6 685
6 013
5 887
5 374
4 938
= ou > 65 Anos
394
477
498
616
853
1 023
1 175
1 280
2 083
2 279
2 445
2 358
> Id. Desconh.
1
40
28
39
23



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ALMODÔVAR



Almodôvar é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 000 habitantes.
É sede de um município com 777,88 km² de área e 7 449 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Castro Verde, a este por Mértola, a sudeste por Alcoutim, a sul por Loulé, a sudoeste por Silves e a oeste e noroeste por Ourique.
Anualmente, realiza-se a Feira de Artes e Cultura de Almodôvar — FACAL.
A vila de Almodôvar encontra-se assinalada na cartografia islâmica medieval sob o nome de "Al-Mudura", palavra que significa "a coisa em redondo" ou "cercada em redondo" . A povoação foi reedificada à época da invasão muçulmana da península Ibérica, momento em que foi cercada por muralhas e edificado um castelo, cujos vestígios, no entanto, desapareceram.
À época da Reconquista cristã da península, pertenceu ao mestrado da Ordem de Santiago, com carta de foral concedida por Dinis de Portugal a 17 de Abril de 1285. Através deste documento eram assegurados grandes privilégios, entre os quais "o de o povo não pagar portagem em parte nenhuma" nem "os gados da vila e seu termo pagarem montas" conforme assente no Livro de Regimento de Verdes e Montados.
Posteriormente, Manuel I de Portugal, em 1 de Junho de 1512 concedeu o Foral Novo à vila, confirmando e ampliando os privilégios concedidos por D. Dinis.
Orago:  Santo Ildefonso

Feriado municipal: 24 de Junho
População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
9 607
10 215
10 827
11 089
11 848
12 173
14 180
16 283
17 702
16 028
12 264
10 637
8 999
8 145
7 449

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
3 685
3 963
4 254
4 583
5 290
5 452
4 599
3 070
2 375
1 604
936
883
15-24 Anos
1 966
2 022
2 025
2 635
2 815
3 098
2 765
2 020
1 557
1 262
1 014
641
25-64 Anos
4 582
4 827
4 885
5 655
6 754
7 520
7 509
5 865
4 941
4 319
4 071
3 684
= ou > 65 Anos
450
539
556
876
852
1 035
1 155
1 435
1 764
1 814
2 124
2 241
> Id. desconh
4
47
30
119
21

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ALVITO



Alvito é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 1 250 habitantes.
É sede de um município com 264,85 km² de área e 2 504 habitantes (2011), subdividido em 2 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Viana do Alentejo, a este por Cuba, a sul e oeste por Ferreira do Alentejo e a oeste por Alcácer do Sal.
O nome Alvito virá de Olivetto, que significa olival, facto comprovado pelas oliveiras milenares que se encontram no concelho.
História
Os vestígios mais antigos revelam a presença humana na idade do cobre, do bronze e do ferro. Durante o século I, este foi ocupado pelos romanos, que deixaram construção ainda observável, eg as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abraão. Também visigodos e muçulmanos ocuparam posteriormente estas antigas villae.
Foi finalmente conquistada pelos Portugueses em 1234, e em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.
Em 1279 com a morte de D. Estêvão Anes, a vila fica em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta de foral a 1 de Agosto de 1280, que viria a ser confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo, em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta família ao longo de todo o restante período do regime monárquico.
24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado, fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um forte crescimento populacional em todo o país.
Tal crescimento teve fortes repercussões na economia da vila, dado que Alvito passa a ser um dos principais centros político-económicos de todo o Alentejo, durante o período moderno, tendo quase 1700 habitantes e 364 fogos, segundo as estatísticas do censo de 1527. Este facto justifica o esplendor que se pode observar em muitos monumentos: Castelo, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Candeias, bem como na representatividade da arte manuelina de Alvito.
Na época de transição do século XVIII para o século XIX, o crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a partir de meados da década de 70, após o 25 de Abril.

OragoNossa Senhora da Assunção
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão


População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
9 607
10 215
10 827
11 089
11 848
12 173
14 180
16 283
17 702
16 028
12 264
10 637
8 999
8 145
7 449


  
Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
975
1 436
1 356
1 545
1 838
1 661
1 278
840
569
444
350
325
15-24 Anos
548
669
749
845
1 043
970
908
435
397
288
355
261
25-64 Anos
1 362
1 766
1 590
1 808
2 403
2 393
2 289
1 760
1 434
1 256
1 249
1 212
= ou > 65 Anos
220
237
277
280
333
367
375
430
568
662
734
706
> Id. Desconh.
2
16
6
1
2

O concelho de Alvito está dividido em 2 freguesias:

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
BARRANCOS



Barrancos é uma vila portuguesa raiana no distrito de Beja, região Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 1 800 habitantes (2011).


Enquadramento do concelho e freguesia de Barrancos.
Com 1 834 habitantes (2011), o município de que é sede é o de menor população do Continente e o terceiro menos povoado de Portugal, tendo uma área de 168,42 km². O município é limitado a norte e a leste pelos municípios espanhóis de Oliva de la Frontera e Valencia del Mombuey (província de Badajoz) e de Encinasola (província de Huelva), a sul e oeste pelo município de Moura e a noroeste pelo município de Mourão.
Barrancos é um dos seis municípios de Portugal constituídos por uma única freguesia. Dista 110 km da sede do distrito de Beja e o mesmo da cidade de Évora.

OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipal28 de Agosto (Festa da Nª Sra da Conceição)


População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
1 994
2 372
2 581
2 659
2 753
2 999
3 210
3 489
3 624
3 429
2 695
2 157
2 052
1 924
1 834

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
942
885
931
896
965
893
773
530
466
323
255
246
15-24 Anos
425
526
550
579
583
626
531
330
268
324
228
164
25-64 Anos
1 162
1 227
1 333
1 481
1 644
1 739
1 791
1 345
1 017
993
951
968
= ou > 65 Anos
108
129
186
214
264
270
334
405
406
412
490
456
> Id. Desconh
2
2
0
6
11

Cultura

Possui grandes ligações culturais com Espanha, uma vez que a povoação de Encinasola dista de Barrancos apenas 9 km, ao passo que a localidade portuguesa mais próxima (Santo Aleixo da Restauração), se situa a 21 km. As manifestações mais visíveis deste parentesco cultural são o dialecto aí falado (e actualmente leccionado na escola local), o barranquenho, e na sobrevivência da tourada com touros de morte, até aos nossos dias, cuja excepção foi consagrada na lei em 2002.
O facto de confinar com a fronteira espanhola levou ainda ao desenvolvimento, até finais da década de 1970, de uma intensa actividade de contrabando na vila.
Mantêm-se ainda curiosas tradições de raiz comunitária, tais como:
Toiros de morte

A vila de Barrancos é, a par de Reguengos de Monsaraz, um dos dois únicos locais de Portugal em que é legal matar o toiro na arena aquando das corridas de toiros, pois o Parlamento português aprovou, em 2002, um regime de excepção para Barrancos, que legalizou esta tradição. Tradição esta que vem desde os primeiros tempos da vila, constando ser as Festas de Agosto de Barrancos como uma das principais do Baixo Alentejo, se não a principal. Por isso, em meados do mês de Agosto visitam a vila milhares de turistas, nomeadamente Portugueses e Espanhóis, curiosos ou amantes das tradições festivas Barrancos, incluindo-se a lide a pé e a execução da sorte final da estocada do touro na arena. As Festas de Agosto são uma forte aposta no comércio local que é de pouco sustento.
História e património

O território onde actualmente se situa a vila de Barrancos foi conquistado aos Mouros em 1167, por Gonçalo Mendes da Maiao Lidador, e o repovoamento da área foi ordenado por D. Sancho I em 1200. A sede de concelho situava-se então na vila de Noudar, que só seria definitivamente incorporada no Reino de Portugal em 1295, ano em que lhe foi concedido foral por D. Dinis. A vila de Noudar foi extinta em 1825, iniciando-se então um lento processo de despovoamento, o que implicaria a transição da sede municipal para Barrancos.
Relativamente ao património edificado, destacam-se as ruínas do Castelo de Noudar e dos edifícios da antiga vila homónima.


*********************************************************************************
BEJA




Beja é uma cidade portuguesa pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, capital do Distrito de Beja e Capital do Baixo Alentejo com cerca de 23 400 habitantes no seu perímetro urbano, sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de Beja.
É sede de um dos mais extensos municípios de Portugal, com 1 146,44 km² de área e 35 854 habitantes (2011) subdividido em 12 freguesias.O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.
Crê-se que a cidade foi fundada cerca de 400 anos a. C., pelos celtas, especificamente pelo povo dos célticos, um povo celta que habitava grande parte dos territórios de Portugal a sul do rio Tejo (atual Alentejo e Península de Setúbal), e também parte da Estremadura Espanhola, até ao território dos cónios (atual Algarve e parte do sul do distrito de Beja). Também é possível que tenha sido fundada pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis, embora a localização desta cidade ainda seja desconhecida. Os cartagineses lá se estabeleceram durante algum tempo, no século III a.C., um pouco antes da sua derrota e expulsão da Península Ibérica pelos romanos (latinos) no seguimento da segunda guerra púnica. Nos séculos III e II a.C. houve o processo de romanização das populações locais e esta cidade passou a fazer parte da civilização romana, pertencendo a uma região muito romanizada. As primeiras referências a esta cidade aparecem no século II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.
Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do Império Romano (mais especificamente da República Romana), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da Hispânia Ulterior e posteriormente na província da Lusitânia. Com o nome alterado para Pax Julia, foi sede de um conventus (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em latim: Conventus Pacensis), também teve direito itálico. Esta cidade albergou uma das quatro chancelarias da Lusitânia, criadas no tempo de Augusto. A sua importância é atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.
Os Visigodos dominaram esta cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado. No século V, depois de um breve período no qual haverá sido a sede da Tribo dos Alanos, os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os Visigodos. Nessa época na cidade foi edificado um hospital de média dimensão, destacando-se ainda a pouco conhecida obra do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse", elogiado por Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se Paca.
Do ano 714 (século VIII) ao ano de 1162 (meados do século XII), durante mais de 400 anos, esteve sob a posse dos Árabes, primeiro sob o Califado de Córdova e mais tarde sob domínio dos Abádidas do Reino Taifa de Sevilha, que lhe alteraram o nome para Baja ou Beja (existe outra cidade com este nome na Tunísia), uma alteração fonética de Paca (a língua árabe não tem o som "p").

Aqui nasceu o Al-Mutamid, célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
No referido ano de 1162 os cristãos reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o foral em 1524 e foi elevada a cidade em 1517. Beja foi o berço da notável família de pedagogos e humanistas do Renascimento que incluiu Diogo de Gouveia (1471 - 1557), professor de Francisco Xavier e conselheiro dos reis D. Manuel I e D. João III de Portugal, a quem recomendou a vinda dos jesuítas; André de Gouveia (1497 - 1548), humanista, reitor da Universidade de Paris e fundador do Real Colégio das Artes e Humanidades em Coimbra e o humanista António de Gouveia.
Criado pelo Rei D. Afonso V de Portugal em 1453, o título de Duque de Beja foi atribuído ao segundo filho varão, até à instituição da Casa do Infantado, em 1654, pelo Rei D. João IV, tendo-o como base.
A cidade manteve-se pequena nos séculos seguintes, sendo muito destruída durante as Invasões Francesas entre 1807 e 1811. A partir do século XX notou um certo desenvolvimento económico, como a construção de escolas (o novo Liceu em 1937), o novo Hospital (1970), assim como novas instalações judiciais e comerciais, embora muito do seu património antigo tenha sido destruído pelas novas construções, nomeadamente no centro histórico. Em 2011 foi inaugurado o Aeroporto de Beja sendo que no entanto a grave crise económica motivou a que este se mantivesse em fraco funcionamento e em situação de quase fecho.
Sóror Mariana Alcoforado
É atribuída à freira portuguesa Sóror Mariana Alcoforado (1640 — 1723), natural de Beja, a autoria de cinco cartas de amor dirigidas ao Marquês de Chamilly, passadas através da janela do Convento e datadas da época em que o oficial francês serviu em Portugal, país ao qual chegou em 1665. A sua obra Cartas Portuguesas tornou-se num famoso clássico da literatura universal.

Lenda de Beja
Conta a lenda que quando a cidade de Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal, uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que existe um touro representado no brasão da cidade.

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
19 587
23 099
23 875
25 382
30 058
30 810
37 143
42 113
42 703
43 119
36 384
38 246
35 827
35 762
35 854

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
8 117
10 531
10 346
11 359
12 854
11 399
10 753
8 215
8 640
6 620
5 161
5 374
15-24 Anos
4 982
5 218
6 108
7 822
7 846
8 454
7 349
5 190
5 542
5 150
4 931
3 571
25-64 Anos
10 895
12 186
12 550
15 543
18 959
19 835
21 630
17 465
18 420
17 876
18 395
19 347
= ou > 65 Anos
1 314
1 516
1 459
1 883
2 473
2 864
3 387
4 040
5 644
6 181
7 275
7 562
> Id. desconh
24
54
145
122
84

Clima
clima na cidade de Beja (a capital de distrito mais quente do país) é mediterrânico (Csa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), influenciado pela distância à costa. Tem Invernos suaves e Verões quentes e longos. A neve não é muito comum, mas por vezes pode nevar em períodos mais frios do inverno. A máxima em Janeiro é de 14 °C e em Julho é de 32,8 °C. A mínima é de 5 °C em Janeiro e de 16 °C em Julho e em Agosto. A média anual anda à volta dos 17 °C. A precipitação total anual média é de 572 mm. A temperatura mais alta registada foi 45.4°C e a mais baixa -5.5°C(fonte: Instituto de Meteorologia. Os dados não aparecem na tabela porque não fazem parte do periodo 1971-2000).

Dados climatológicos para Beja
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temperatura máxima absoluta (°C)
22,0
24,5
30,0
32,6
37,2
45,4
45,2
45,4
42,0
35,0
28,1
22,0
45,4
Temperatura máxima média (°C)
14,0
15,5
19,0
20,4
24,3
29,9
33,3
33,1
29,4
23,5
18,0
14,5
22,9
Temperatura mínima média (°C)
5,4
6,0
7,7
8,7
11,0
14,0
15,8
16,4
15,4
12,9
9,2
6,8
10,4
Temperatura mínima absoluta (°C)
-2,7
-3,2
-3,2
0,3
3,3
7,6
8,7
9,0
7,5
3,8
0,3
-0,9
-3,2
65,7
55,0
40,5
58,8
43,3
13,1
2,4
4,0
29,5
71,5
76,5
97,7
558,0
Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal 2 de Março de 2010


Economia
As principais fontes de rendimento são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, actualmente desenvolvem-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada, mas tem muito potencial para o ser
Em Beja estão instaladas duas importantes Empresas Públicas: a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA. e a EDAB - Empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, S.A.

Património

Ermida de Santo André.
Igreja de Santo Amaro.
Arco romano na Travessa Funda.
Parque da Cidade.
Museu Rainha Dona Leonor

Monumentos de interesse
Culturais
Espaços verdes
  • Jardim Público
  • Parque da Cidade
  • Parque de Merendas
Desportivo
  • Complexo Desportivo Fernando Mamede
  • Campos Sintéticos 1\2
  • Estádio Dr. Flávio dos Santos
  • Campos de Ténis
  • Pavilhão Santa Maria
  • Pavilhão Gimnodesportivo
  • Piscina Municipal (descoberta)
  • Piscina coberta]
  • Parque de Campismo
Ensino superior
Escolas
  • Escola EB 2,3 Santiago Maior
  • Escola EB 2,3 Mário Beirão
  • Escola EB 2,3 Santa Maria
  • Escola Secundária D. Manuel I
  • Escola Secundária Diogo Gouveia
  • Conservatório Regional do Baixo Alentejo
Museu Rainha Dona Leonor
Este museu foi criado em 1927 e 1928 no antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem de Santa Clara (extinto em 1834), e tem vindo a expandir gradualmente a sua colecção. O edifício (um convento franciscano) foi estabelecido em 1459 por Fernando de Portugal, Duque de Viseu e de Beja ao pé do seu palácio ducal. As obras continuaram até 1509. A colecção do museu divide-se em três áreas distintas; arqueologia, ourivesaria e pintura.
Na arqueologia podemos encontrar machados de pedra polida, e lápides funerárias epigrafadas da Idade da Pedra; do período romano encontra-se capitéis, numismática e cerâmica comum; alguns vestígios da ocupação árabe; e do período medieval encontram-se principalmente fragmentos de edifícios civis e religiosos da cidade. Os vestígios paleocristãos encontram-se no núcleo visigótico do museu, na igreja de Santo Amaro.
A ourivesaria do museu é constituída por prataria do século XVI ao século XIX principalmente de origem sacra, mas também existem exemplares da civil. Uma peça que sobressai é uma escrivaninha em prata branca do século XVI oferecida pelo rei D. Manuel I à cidade.

Eventos
  • Ovibeja - Feira de actividades agrícolas, pecuárias, artesanais e turísticas.
  • Ruralbeja e Feira de Santa Maria
  • Semana Académica do IPBeja
  • Recepção Caloiro do IPBeja
  • "Terras de Cante" - Festival Internacional de Tunas Universitárias Cidade de Beja
  • Semana de Música para o Natal (Coro de Câmara de Beja)
  • Vinipax
  • Beja Wine Night
  • Festival Internacional de BD de Beja
  • Festival do Amor
  • Artshots - Workshops de Arte e Comunicação Multimédia (IPBeja)
  • Infomedia - semana de Multimédia na Escola Secundária Diogo de Gouveia
  • Festival de Bandas da Cidade de Beja
  • Rastafest - Festival da Diversidade
  • Palavras Andarilhas
  • Encontro de Coros de Beja (Coro de Câmara de Beja)
Imprensa
Os jornais locais são o Diário do Alentejo, o Correio do Alentejo e o Alentejo Popular. Os outros órgãos de comunicação social são Rádio Voz da Planície (104.5 FM), Rádio Pax (101.4 FM), Rádio Boa Onda (rádio por internet). "ESDGtv" (televisão interna da ESDG)
Companhias teatrais
  • Arte Pública
  • Grupo de Teatro Jodicus
  • Lendias d'Encantar
Agremiações culturais
  • Coro do Carmo de Beja
  • Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
  • Coro de Câmara de Beja
  • Associação Trovadores de Beja - Tuna Universitária de Beja
  • Sociedade Filarmónica Capricho Bejense
  • Arruaça - Associação Juvenil
  • Grupo Coral e Instrumental Trigo Limpo
  • Ideias em Comum - Associação Cultural
  • Zarcos - Associação de Músicos de Beja
Agremiações desportivas
  • Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
  • Associação de Patinagem do Alentejo
  • Beja Atlético Clube
  • Clube Desportivo de Beja
  • Clube de Patinagem de Beja
  • Clube de Radiomodelismo de Beja
  • Despertar Sporting Clube
  • Casa do Benfica de Beja
  • Judo Clube de de Beja
  • Centro de Cultura e Desporto do Bairro de Nª Sr.ª da Conceição
  • Clube Airsoft de Beja
  • TTBAVENTURA - Clube de Todo Terreno e Bicicleta de Beja
  • CNB - Clube de Natação de Beja
  • Beja Basket Clube (BBC)
Outras agremiações
* Associação de Motociclistas Cristãos (CMA Beja)
Cáritas Diocesana de Beja

Bibliotecas
O concelho de Beja está dividido em 12 freguesias:
·         Albernoa e Trindade
·         Baleizão
·         Beringel
·         Cabeça Gorda
·         Nossa Senhora das Neves
·         Salvada e Quintos
·         Santa Clara de Louredo
·         Santa Vitória e Mombeja
·         São Matias
·         Trigaches e São Brissos

Orago:  São Sisenando
Feriado municipal: Quinta-feira de Ascensão

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

CASTRO VERDE



Castro Verde é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 4 200 habitantes.
É sede de um município com 569,44 km² de área  e 7 276 habitantes (2011),subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Aljustrel e Beja, a este por Mértola, a sul por Almodôvar e a oeste por Ourique.
Castro Verde está situado no Baixo Alentejo, na região do Alentejo, num território conhecido como o Campo Branco. Uma grande parte do território do município encontra-se dentro de uma zona da Rede Natura 2000 da União Europeia, representadas por uma Zona de Protecção Especial para as espécies de aves estepárias ameaçadas como a abetarda e o peneireiro-das-torres. As fronteiras do município são marcadas nas bermas das estradas que conduzem até aos limites do território com o emblema logotipo do concelho - o marco do município - "Uma janela sobre a planície".

Castro Verde recebeu a Carta de Foral em 1510 por ordem do rei D. Manuel I. O ano de 2010 marcou o 500.º aniversário do foral.



OragoSão Pedro
Feriado municipal29 de junho
População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
6 920
7 923
7 901
7 712
9 340
10 120
11 112
12 747
12 428
11 637
9 004
7 472
7 762
7 603
7 276

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
2 242
3 186
3 508
3 551
4 036
3 596
3 194
2 295
1 521
1 364
1 045
956
15-24 Anos
1 293
1 450
1 696
2 252
2 184
2 221
1 923
1 260
1 100
1 050
1 003
752
25-64 Anos
3 335
3 733
3 909
4 542
5 340
5 531
5 664
4 460
3 406
3 723
3 865
3 800
= ou > 65 Anos
397
535
483
503
697
790
856
1 080
1 445
1 625
1 690
1 768
> Id. desconh
5
16
45
20
14

O concelho de Castro Verde está dividido em 4 freguesias:

Geografia
A região de Castro Verde é constituída por extensas zonas de colinas, referidas como uma peneplanície que varia em altitude de 100–300 m (300-900 pés) acima do nível do mar. Os vales dos rios e os afloramentos quartzíticos, levantados pela erosão que o vales do rios provocam, o que tornam estes a níveis principais na região. A zona de Castro Verde insere-se na Faixa Piritosa Ibérica que começa em Aljustrel, prolongando-se pelo Baixo Alentejo e que se estende até ao Sul de Espanha.
Esta faixa piritosa foi formada há milhões de anos atrás, numa época em que Portugal estava separado pelo mar do resto da Península Ibérica e colidiram com esta causando uma série de eventos ligados ao vulcanismo activo e hidrotérmico, levando à formação deste complexo vulcânico-sedimentário conhecido como a Faixa Piritosa Ibérica.
A actividade mineira nesta região remonta há milhares de anos, com restos de estruturas de mineração que remontam à época romana, quando a região teve um papel significativo na expansão da metalurgia romana. Esta zona sul da Lusitânia, foi uma província romana e, durante vários séculos foi uma fonte abundante de minerais de minério em que se incluem ouropratacobreestanhochumbo e ferro.

Clima
Oceano Atlântico tem pouca influência nesta região, onde a chuva cai principalmente no Outono e no Inverno, característica de um clima mediterrânico Csa, segundo o sistema de classificação climática de Köppen-Geiger, sub-húmido, com Verões quentes e secos e Invernos húmidos e suaves. A precipitação total anual média é de 589 mm.

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CUBA





Cuba é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 200 habitantes.
É sede de um município com 172,09 km² de área e 4 878 habitantes (2011) subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Portel, a leste pela Vidigueira, a sul por Beja, a sudoeste por Ferreira do Alentejo, a oeste por Alvito e a noroeste por Viana do Alentejo

História
Os inúmeros achados arqueológicos são testemunho da ocupação do espaço onde actualmente se situa a Vila de Cuba desde a pré-história, sendo também evidentes os vestígios de uma importante ocupação na época Romana.
Uma das teorias sobre a origem do topónimo "Cuba" aponta para a tomada da povoação aos Árabes por parte das hostes deD. Sancho II, tendo os soldados se deparado com a existência de inúmeras cubas utilizadas no fabrico de vinho. Não sendo de descartar a hipótese que o nome desta terra, derive do termo "Caaba", santuário sagrado de Meca, Arábia. Da ocupação Árabe é testemunho um dos primeiros arruamentos abertos na Vila, que ainda hoje se denomina como "Rua da Mouraria", sendo que tal como noutras povoações, mesmo após a reconquista alguns habitantes Árabes terão ficado a residir no território. O traçado dos arruamentos é, de resto, indicativo da evolução histórica da Vila, denotando-se claramente o desordenamento da zona de construção inicial, do qual faz parte a Rua da Mouraria, a Rua Álvaro de Castellões e o Largo do Tribunal, entre outros arruamentos, merecendo ainda destaque a toponímia atribuída a um pequeno arruamento de acesso a este Largo, denominado como Travessa do Paço, numa referência ao desaparecido Paço que o Infante D. Luís, Duque de Beja e filho do Rei D. Manuel I, possuía em Cuba, e onde o Rei D. Sebastião terá jantado em 1573, quando viajava de Évora para Beja. Por outro lado, verifica-se também a existência de zonas de nítida influência Pombalina, com arruamentos de traçado rectilíneo, sendo essa influência acentuada por algumas denominações, comuns à Baixa Pombalina de Lisboa, como a Rua Augusta e a Rua do Carmo.
No reinado de Dona Maria I, por alvará de 18 de Dezembro de 1782, Cuba foi elevada à categoria de vila e sede de concelho.
Em Cuba viveu e veio a falecer, em 1911, o grande escritor português Fialho de Almeida, encontrando-se no cemitério local um monumento funerário que alude a uma das suas maiores obras, "Os Gatos", bem como uma placa comemorativa na casa onde o escritor residiu, numa das artérias da Vila, e uma lápide na Quinta da Graciosa, uma das antigas propriedades da família do escritor, localizada próximo de Cuba.

Em 2006, foi inaugurada na Vila uma estátua da autoria de Alberto Trindade em homenagem ao descobridor oficial da América, Cristóvão Colombo, no mesmo dia (28 de Outubro) em que o navegador terá aportado à ilha de Cuba em 1492.
Segundo a tese defendida pelo historiador português Mascarenhas Barreto ("Colombo Português: Provas Documentais"), o ilustre almirante teria nascido em Cuba, em 1448, como filho ilegítimo do Infante Dom Fernando, duque de Viseu e de Beja, e da indocumentada "Isabel Zarco". O nome de Colombo em castelhano, "Cristóbal Colón" seria um seu pseudónimo e código de guerra (CC seria espião ao serviço de D. João II), sendo o seu verdadeiro nome um indocumentado Salvador Fernandes Zarco, alegado neto materno ilegítimo do navegador João Gonçalves Zarco.

População
Número de habitantes
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
5 969
6 077
6 025
6 103
6 856
7 310
8 054
8 404
8 278
7 554
6 048
5 740
5 494
4 994
4 878

Número de habitantes por Grupo Etário
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
1 787
2 232
2 383
2 420
2 411
2 222
1 782
1 235
1 084
935
700
637
15-24 Anos
1 092
1 103
1 351
1 588
1 438
1 393
1 221
815
830
677
636
530
25-64 Anos
2 876
3 003
3 122
3 492
3 900
4 011
3 880
3 050
2 805
2 646
2 384
2 467
= ou > 65 Anos
362
432
406
495
559
616
671
800
1 021
1 236
1 274
1 244
> Id. desconh
2
19
43
0
15

Freguesias
O concelho de Cuba está dividido em 4 freguesias
Património


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


FERREIRA DO ALENTEJO




Ferreira do Alentejo é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 700 habitantes.
É sede de um município com 648,25 km² de área e 8 255 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Alcácer do Sal e do Alvito, a leste por Cuba e por Beja, a sul por Aljustrel, a sudoeste por Santiago do Cacém e a oeste por Grândola.


População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
5 895
7 031
8 104
8 401
9 787
10 115
12 472
14 576
15 637
14 894
11 223
11 244
10 075
9 010
8 255

Número de habitantes por Grupo Etário
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
2 670
3 477
3 473
4 005
4 673
4 603
3 806
2 580
2 352
1 841
1 156
1 012
15-24 Anos
1 582
1 576
2 057
2 541
2 598
2 863
2 520
1 550
1 615
1 336
1 179
777
25-64 Anos
3 684
4 148
4 025
5 156
6 297
7 124
7 464
5 840
5 443
4 938
4 430
4 256
= ou > 65 Anos
437
492
488
679
833
996
1 104
1 255
1 834
1 960
2 245
2 210
> Id. desconh
10
7
76
28
37

Freguesias
As freguesias de Ferreira do Alentejo são as seguintes:



MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MÉRTOLA





Mértola é uma vila raiana portuguesa do distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com mais de 2 000 habitantes. A vila encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana, imediatamente a montante da confluência da ribeira de Oeiras.
É sede do sexto município mais extenso de Portugal, com 1 292,87 km² de área[ e 7 274 habitantes (2011), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Beja e de Serpa, a leste pela Espanha, a sul por Alcoutime a oeste por Almodôvar e por Castro Verde.
A vila de Mértola é conhecida pela mina de São Domingos.
População
Mértola é o segundo concelho do país com menos habitantes por quilómetro quadrado.
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
16 004
17 152
19 674
18 910
22 997
21 185
26 310
29 218
29 353
26 026
14 310
11 693
9 805
8 712
7 274

No censo de 1864 o lugar de Via Glória surge como freguesia autónoma. Por decreto de 19/05/1877 o concelho de Mértola passou a integrar a freguesia de São Pedro de Solis, que até aí fazia parte do concelho de Almodôvar.
Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
5 998
7 490
7 185
8 386
9 503
8 572
7 262
3 130
2 244
1 497
1 005
665
15-24 Anos
3 674
4 233
3 662
5 139
5 211
5 254
4 120
1 825
1 552
1 254
949
647
25-64 Anos
8 082
9 541
8 587
10 815
12 575
13 014
12 553
7 275
5 291
4 423
3 938
3 449
= ou > 65 Anos
792
990
983
1 133
1 500
1 987
2 091
2 155
2 606
2 631
2 820
2 513
> Id. desconh
30
55
109
39
59


Freguesias
O concelho de Mértola está dividido em 7 freguesias:
História
Denominada Mírtilis Júlia (em latimMyrtilis/Mirtylis Iulia) após a invasão romana da península Ibérica, seguiu-se-lhe a ocupação pelos Visigodos. Após a invasão muçulmana da península Ibérica passou a ser denominada como Martulá (Mārtulah).
Constituía-se em um importante porto fluvial, erguendo-se o seu castelo em posição dominante sobre aquele trecho do rio Guadiana. A sua importância era tal que, durante um curto período no século XI, foi capital de um pequeno emirado islâmico independente, a Taifa de Mértola.
À época da Reconquista cristã da península, só veio a ser conquistada no reinado de Sancho II de Portugal, por forças sob o comando do comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.

Património edificado
Feriado municipal24 de Junho
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

MOURA



Moura é uma cidade raiana portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 11.000 habitantes
É sede de um município com 958,46 km² de área e 15 167 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias.] O município é limitado a norte pelo município de Mourão, a leste por Barrancos, a leste e sul pela Espanha, a sudoeste por Serpa e a oeste pela VidigueiraPortel e Reguengos de Monsaraz.



População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
13 727
15 241
16 367
17 417
20 528
21 276
23 753
27 582
30 584
29 106
21 342
19 772
17 549
16 590
15 167
Por decreto de 13/01/1898 deixaram de pertencer a este concelho as freguesias de Pias e Orada e Vale de Vargo, que passaram a fazer parte do concelho de Serpa
Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
5 780
7 019
7 179
7 333
8 180
8 104
7 397
5 525
4 413
3 309
2 546
2 402
15-24 Anos
3 362
3 535
4 105
4 780
5 012
5 611
4 777
3 115
2 832
2 478
2 206
1 640
25-64 Anos
7 436
8 417
8 874
10 252
12 411
14 478
14 471
10 990
9 190
8 175
8 128
7 549
= ou > 65 Anos
668
890
1 117
1 323
1 686
2 171
2 461
2 585
3 337
3 587
3 710
3 576
> Id. desconh
8
16
128
35
48


Freguesias
As freguesias do concelho de Moura são as seguintes:
Economia
O sector primário emprega 19,75% da população residente, devido maioritariamente à olivicultura, sendo o azeite da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos uma DOP (denominação de origem protegida). 


História
Regimento de cavalaria de Moura, em 1783.
Durante a ocupação romana da Península Ibérica, chamar-se-ia Arucci ou Nova Civitas Aruccitana. As invasões muçulmanas renomearam-na para Al-Manijah. A designação actual de Moura surge ligada à Lenda da Moura Salúquia. Foi conquistada pela primeira vez em 1166 pelos irmãos D. Pedro e D. Álvaro Rodrigues e perdida quase de seguida. Foi, ainda em 1166, conquistada por Geraldo O Sem-Pavor, tendo depois disso e até ao reinado de D. Dinis, sido perdida e reconquistada mais quatro vezes. Só foi definitivamente conquistada em 1295 no reinado de D. Dinis.
Recebeu foral de D. Dinis em 1295. D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 1512. Em 1554 recebeu o título de Notável Vila de Moura, das mãos de João III de Portugal.
A proximidade da fronteira espanhola fez com que nas suas cercanias se edificassem postos de vigia ou atalaias, colocados em pontos elevados estratégicos, constituídos por construções troncopiramidais de altura razoável e de difícil acesso, que foram postos à prova durante a Guerra da Restauração e a Guerra da Sucessão.
Em 1707, o duque de Ossuna cercou Moura e só em 1709 é que se viu definitivamente livre do ocupante espanhol que antes de se retirar destruiu as fortificações.
Moura foi elevada a cidade por lei de 1 de Fevereiro de 1988.
Foi em Moura que viveu Tiago Moura de Portugal, uma personagem importantíssima na história da cidade visto que liderou o exército que expulsou definitivamente os espanhóis aquando da sua ocupação.

Património
Igreja de Nossa Senhora da Estrela, Póvoa de São Miguel.

Principal património edificado do concelho:

Cultura

Turismo
Locais de interesse diversos:


HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

OURIQUE






Ourique é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com menos de 2 000 habitantes.
É sede de um município com 663,31 km² de área e 5 389 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Santiago do Cacém e Aljustrel, a leste por Castro Verde e Almodôvar, a sul por Silves e a oeste por Odemira.
Ourique recebeu foral de D. Dinis em 1290.

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
7 850
8 197
9 165
9 143
10 664
11 905
14 014
16 356
16 686
15 002
9 514
7 969
6 597
6 199
5 389
Por decreto de 26/06/1875 a freguesia de Santa Luzia, que fazia parte do concelho de Odemira, passou para o concelho de Ourique. Por decreto de 17/08/1889 a freguesia de S. Martinho das Amoreiras, do concelho de Ourique, passou a fazer parte do concelho de Odemira. (Fonte:INE)
Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
3 130
3 955
4 398
4 890
5 407
5 185
4 187
2 200
1 592
964
656
550
15-24 Anos
1 749
2 049
2 140
2 903
3 101
2 965
2 644
1 135
1 052
820
679
435
25-64 Anos
4 024
4 590
4 583
5 621
6 803
7 233
7 142
4 665
3 844
3 205
2 978
2 645
= ou > 65 Anos
390
454
509
541
734
941
1 029
1 125
1 481
1 608
1 886
1 759
> Id. desconh
8
11
5
7
44

Freguesias
O concelho de Ourique está dividido em 4 freguesias:
Património
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

SERPA



Serpa é uma cidade raiana portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 5 000 habitantes.
É sede de um dos mais extensos municípios de Portugal, com 1 105,63 km² de área e 15 623 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a oeste por Beja.

Etimologia
Na heráldica portuguesa encontram-se serpes, entre outros a de Serpa (em cuja descrição heráldica aparece a designação de "serpe") representada no brasão da cidade. A Serpe, também conhecida pela muito usada designação inglesa wyvern (ou wivern, derivado da palavra francesa wivre, víbora), semelhante a um dragão, mas de dimensões distintas é muito encontrado na heráldica medieval.
História
Serpa já era povoada antes do domínio dos Romanos, contudo foram estes que fomentaram o desenvolvimento do concelho, em especial a nível agrícola. Em 1166 foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas da Reconquista.
Foi definitivamente constituída como concelho por D. Dinis, que também mandou reconstruir o seu castelo e cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295.
Em 1512 D. Manuel I fez de Serpa uma boa cidade.
A sua localização, próxima da fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o desenvolvimento deste concelho. Com as guerras da Restauração, Serpa ficou quase completamente destruída, nomeadamente a sua fortaleza.
Serpa foi elevada à categoria de cidade através da Lei n.º 71/2003, de 26 de Agosto

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
14 299
15 354
16 699
17 357
20 703
22 029
29 445
32 965
35 007
32 476
23 872
20 784
17 915
16 723
15 623
No censo de 1864 os lugares de Santa Ana, Santa Iria, Santo António Velho e São Brás surgem como freguesias autónomas. Por decreto de 13/01/1898 as freguesias de Pias e Vale de Vargo, que pertenciam ao concelho de Moura, passaram para o concelho de Serpa.Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
5 818
7 201
7 519
9 329
10 587
10 348
9 096
6 290
4 508
3 013
2 316
1 953
15-24 Anos
3 320
3 721
4 357
5 917
6 065
6 659
5 345
3 175
3 287
2 510
2 073
1 647
25-64 Anos
7 687
8 637
9 307
12 508
14 305
15 552
15 564
11 890
9 668
8 736
8 263
7 986
= ou > 65 Anos
820
1 098
1 069
1 560
1 853
2 116
2 471
2 595
3 321
3 656
4 071
4 037
> Id. desconh
13
30
66
30
50

Freguesias
O concelho de Serpa está dividido em 5 freguesias:
Economia
Apesar de Serpa ser um centro administrativo, neste concelho predominam as actividades ligadas ao sector primário, seguidas das do secundário, com a indústria ligada à olaria e à cerâmica, e só depois as do sector terciário, com algum pequeno comércio e alguns serviços ligados ao turismo.
A elevada percentagem de área agrícola (cerca de 59%) do concelho destina-se aos cultivos de cereais para grão, de prados temporários e de culturas forrageiras, de culturas industriais, de pousio, do olival, de prados e de pastagens permanentes.
pecuária regista também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, aves e suínos.
27 de Abril de 2006 a GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation e a Catavento Lda anunciaram que vão construir o maior projecto de energia solar fotovoltaicado Mundo. A nova unidade de produção de energia solar de 11-megawatts inclui 52 000 módulos fotovoltaicos foi construída num único local em Serpa, numa das áreas de maior exposição solar da Europa.
Produzirá 40% mais que a segunda maior instalação do mundo, na Alemanha, devendo produzir energia suficiente para oito mil casas e também prevenir a emissão de trinta mil toneladas de gases de efeito estufa por ano. 

Património
Equipamentos
.


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

VIDIGUEIRA




Vidigueira é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 2 750 habitantes.
É sede de um município com 316,61 km² de área e 5 932 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Portel, a leste por Moura, a sueste por Serpa, a sul por Beja e a oeste por Cuba.

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
7 442
8 054
8 304
8 813
9 041
8 888
10 621
11 047
11 252
10 594
8 243
7 405
6 305
6 188
5 932

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
2 649
2 788
2 524
3 064
2 997
2 895
2 551
2 035
1 417
1 063
908
818
15-24 Anos
1 592
1 538
1 565
1 994
2 112
1 948
1 605
930
1 060
756
749
696
25-64 Anos
3 792
4 017
3 785
4 721
4 948
5 345
5 352
4 120
3 558
3 085
2 919
2 963
= ou > 65 Anos
503
591
522
698
860
880
1 086
1 145
1 370
1 401
1 612
1 455
> Id. desconh
6
18
42
18
40

Freguesias do concelho da Vidigueira.
O concelho da Vidigueira está dividido em 4 freguesias:
Património

Equipamentos
Escola Profissional da Vidigueira, na Estrada da Circunvalação

Produtos locais e gastronomia
Os principais produtos locais da Vidigueira são os vinhos da sub-região vitivinícola de Vidigueira, em especial os brancos e a casta Antão Vaz, e o azeite.



NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

CONCELHOS DO ALENTEJO LITORAL

ALCÁCER DO SAL




História
Alcácer do Sal é uma das mais antigas cidades da Europa, fundada antes de 1000 a.C.pelos fenicios. Assim como as vizinhas e também fenícias Lisboa e Setúbal, fornecia sal,peixe salgado, cavalos para exportação e alimentos para os barcos que comerciavam estanho com a Cornualha.
Mais tarde com a invasão visigótica voltou a tomar importância, sendo sede episcopal, invadida pelos árabes tomou o nome de Qasr Abu Danis, sendo aí construído uma das fortalezas mais fortes da península, os vikings tentaram saqueá-la mas sem sucesso.
Durante o domínio árabe foi capital da província de Al-KassrD. Afonso Henriquesconquistou-a em 1158. Reconquistada pelos mouros, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada, tornando-se cabeça da Ordem de Santiago.
Esta localidade foi elevada a cidade a 12 de Julho de 1997.
Alcácer do Sal é a localidade onde nasceu, em 1502, o matemático Pedro Nunes e, em 1901, o cavaleiro tauromáquico João Branco Núncio.

População

Número de habitantes
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
9 193
9 271
9 434
9 606
12 524
12 735
17 596
21 425
22 247
22 167
17 265
16 370
14 512
14 287
13 046

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
3 180
4 371
4 344
5 946
7 964
7 227
6 657
3 815
3 458
2 629
1 841
1 685
15-24 Anos
2 199
2 566
2 720
3 850
4 252
4 593
4 050
3 125
2 353
1 971
1 946
1 226
25-64 Anos
4 638
5 368
5 146
7 036
8 998
9 456
10 160
8 760
8 258
7 456
7 365
6 855
= ou > 65 Anos
357
453
481
522
763
935
1 300
1 565
2 301
2 456
3 135
3 280
> Id. desconh
27
54
114
56
83

Freguesias
O concelho de Alcácer do Sal está dividido em 4 freguesias:
Economia
Alcácer do Sal é o concelho líder na produção de pinhão. O Alentejo produz 67% das pinhas nacionais e 15% das pinhas mundiais, segundo dados de 2013 da União da Floresta Mediterrânica (UNAC).

Património
A ponte rodoviária da EN253 sobre o Sado em Alcácer do Sal. Originalmente estava integrada no Ramal do Seixal, como Ponte ferroviária do Seixal sobre a Ribeira de Coina
Museus
  • Museu do Arroz
  • Museu Municipal de Arqueologia Pedro Nunes


UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

GRÂNDOLA









Grândola é uma vila portuguesa no Distrito de Setúbal, região (NUTS II) do Alentejo e sub-região (NUTS III) do Alentejo Litoral, com cerca de 6 800 habitantes.
É sede de um município com 825,94 km² de área e 14 826 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Alcácer do Sal, a leste por Ferreira do Alentejo, a sul por Santiago do Cacém, a oeste pelooceano Atlântico e a noroeste, através do Estuário do Sado, por Setúbal.

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
5 553
6 230
6 887
7 539
10 011
11 081
13 370
17 699
21 375
21 060
15 525
16 042
13 767
14 901
14 826

Número de habitantes por Grupo Etário
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
2 767
3 588
4 114
5 011
6 729
6 779
5 527
2 890
3 105
2 322
1 810
1 837
15-24 Anos
1 492
1 907
2 190
2 720
3 125
4 203
3 830
2 290
2 079
1 635
1 808
1 304
25-64 Anos
3 308
4 440
4 307
5 405
6 986
9 227
10 341
8 640
8 570
7 201
7 669
7 897
= ou > 65 Anos
192
292
515
520
691
1 007
1 362
1 705
2 288
2 609
3 614
3 788
> Id. desconh
42
21
33
21
35

Freguesias
O concelho de Grândola está dividido em 4 freguesias:
Património
Arte pública
Classificado pelo IPPAR


Orago

DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD

ODEMIRA



Odemira é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, com cerca de 2 832 habitantes (2015 INE).
É sede do maior município português em extensão territorial, com 1 720,60 km² de área mas apenas 22 536 habitantes (2015 INE), subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Sines, a norte por Santiago do Cacém, a leste por Ourique, a sudeste por Silves, a sul por Monchique, a sudoeste por Aljezur e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. O limite sudoeste, com o concelho de Aljezur, é marcado pela Ribeira de Seixe. A faixa litoral do município e o vale do Mira até à vila de Odemira faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. O concelho é atravessado pela Linha do Sul.
Recebeu foral de D. Afonso III em 1256.
Um filho de Odemira distinguiu-se no campo do XadrezDamião de Odemira, boticário e autor do 1º Tratado de Xadrez conhecido.
Tem também como slogan "Odemira, Alentejo singular".

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
17 136
18 098
19 386
20 489
23 883
27 697
32 541
40 513
44 050
43 999
33 068
29 463
26 418
26 106
26 066
Por decreto de 21/09/1875, a freguesia de Cercal, deste concelho, passou a fazer parte do concelho de Santiago do Cacém. Por decreto lei de 26/06/1875 a freguesia de Santa Luzia, deste concelho, passou a fazer parte do concelho de Ourique
Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
7 325
8 853
10 382
12 061
14 691
14 012
12 491
7 840
5 800
4 381
3 370
3 162
15-24 Anos
3 748
4 285
5 054
6 395
7 217
8 374
7 982
5 030
4 165
3 146
3 109
2 427
25-64 Anos
8 647
9 851
10 812
13 037
16 257
18 620
20 878
17 355
14 838
13 656
13 131
13 642
= ou > 65 Anos
674
1 013
1 080
1 173
1 756
2 067
2 648
3 010
4 660
5 235
6 496
6 835
> Id. desconh
14
108
176
39
121

Freguesias
O concelho de Odemira está dividido em 13 freguesias:
Economia
No início do século XXI, os grandes produtores mundiais de frutos vermelhos descobriram no sudoeste alentejano um clima excelente para a cultura intensiva de frutos vermelhos. Solos arenosos, muita água, graças ao Perímetro de Rega do Mira. Atualmente só na freguesia de São Teotónio, as zonas de cultivo já rondam os 1100 hectares, com tendência expansionista.
Em breve Portugal será o maior produtor de frutos vermelhos da Europa. E um dos maiores do mundo.
Em 2014, a exportação da framboesa apresentou lucros de 64 milhões de euros. Sendo que 90 por cento da framboesa produzida em Portugal é deste concelho

Património
Actividades Desportivas


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

SANTIAGO DO CACÉM





Santiago do Cacém é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, com uma população residente de 6 403 habitantes (2015 INE). O seu nome deriva do Governador Mouro Kassim e da Ordem de Santiago.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 059,77 km² de área e 29 749 habitantes (2015 INE), subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a norte pelo termo de Grândola, a nordeste por Ferreira do Alentejo, a leste por Aljustrel, a sul por Ourique e Odemira e a oeste por Sines e tem litoral no oceano Atlântico. É o único município de todo o Alentejo que contém 2 cidades dentro do seu termo. Mais interessante se torna o facto de possuir também 3 vilas.

População
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
10 951
11 918
13 304
14 588
18 158
19 799
25 878
32 052
36 056
33 579
26 275
29 191
31 475
31 105
29 749

Número de habitantes por Grupo Etário 
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
6 501
8 502
7 094
9 441
12 752
11 532
9 080
5 635
6 131
6 205
3 973
3 661
15-24 Anos
3 348
4 057
3 670
5 771
5 354
6 930
6 128
3 915
4 170
3 973
4 467
2 687
25-64 Anos
8 157
9 483
8 168
9 896
12 268
15 165
16 241
13 800
14 904
16 585
16 386
16 365
= ou > 65 Anos
666
955
787
1 025
1 429
1 800
2 130
2 925
3 986
4 712
6 279
7 036
> Id. desconh
53
68
73
39
53

Freguesias
As freguesias de Santiago de Cacém são as oito seguintes:
Previamente à reforma administrativa de 2013, as freguesias de Santiago do Cacém eram as seguintes:
  1.  A cidade de Vila Nova de Santo André que só recentemente tomou a capitalidade da freguesia, não corresponde à antiga aldeia ainda existente (204 habitantes segundo o INE): a povoação original dista 3 quilómetros do austero núcleo urbano criado nos anos 70 num antigo pinhal. A nova urbe que até 1991 não tinha sequer categoria ou existência regulamentada, é uma ilha urbana isolada com características de arredor metropolitano implantada em plena zona rural alentejana, predominantemente constituída por ex-colonos retornados do Ultramar Português que não possuíam raízes na região, na sua maioria trabalhadores qualificados. Foi inicialmente pensada para 100.000 habitantes, criada de raíz para servir de cidade-dormitório ao Complexo Industrial de Sines. A antiga povoação matriz (Santo André) é muitas vezes denominada de Aldeia de Santo André, rectroactiva e informalmente, para evitar uma confusão de nomes.
Cultura
Arqueologia
Museus
  • Museu Municipal de Santiago do Cacém 
Instituições
  • Sociedade Harmonia, fundada em 1 de Dezembro de 1847.
  • Coral Harmonia, fundado em 1936 com o nome de Orfeão Miróbriga 
  • Sociedade Recreativa Filarmónica União Artística, fundada a 12 de Dezembro de 1897
Património edificado
Meios de Comunicação
Jornais
Rádios locais
- Radiodifusão em FM:
  • Anténa Miróbriga - 102.7 mHz (distritos de Setúbal e Beja), RDS: "MROBRIGA"

Agremiações culturais e recreativas
  • Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano 
  • Escola de Voo de Santiago do Cacém 
  • Rancho Folclórico "Ninho de Uma Aldeia" de S. Bartolomeu da Serra, fundado em 19 de Fevereiro de 1978
  • Cofesmar - Comissão de Festas de Santa Maria, fundada no ano de 2000, organiza de dois em dois anos, as tradicionais Festas de Santa Maria onde as ruas da Vila de Ermidas-Sado são ornamentadas por flores de papel artesanalmente elaboradas pela população. 


NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

SINES




Sines é uma cidade portuguesa do distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, com cerca de 18 298 habitantes (2015 INE). Encontre a maior e a primeira área portuária de Portugal e a principal Cidade da industrial logística portuária em Portugal e a terra natal do Vasco da Gama.
É sede de um município com 203,30 km² de área e 14 238 habitantes (2011 INE), subdividido em 2 freguesias. O município é limitado a norte e leste pelo município de Santiago do Cacém, a sul por Odemira e a oeste tem litoral no Oceano Atlântico. O litoral do município, para sul de São Torpes, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes 
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
3 148
3 363
3 580
3 988
4 808
5 586
7 666
8 859
9 534
8 866
7 550
12 075
12 347
13 577
14 238
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
0-14 Anos
0
0
2 037
2 626
3 077
2 887
2 304
1 805
3 018
2 542
2 108
2 068
15-24 Anos
0
0
1 003
1 649
1 723
1 984
1 572
1 060
1 755
1 782
1 990
1 587
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História

A história de Sines tem sido enformada pelo mar. Da Pré-História aos dias de hoje foram o mar e os seus recursos que definiram a economia, a cultura, a composição e até o caráter das suas gentes.
Há evidências da existência de populações humanas na área no concelho desde a Pré-História. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto em estações arqueológicas como a Palmeirinha e a Quitéria.
Os Celtas e Púnicos também terão andado por Sines. A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o Tesouro do Gaio, descoberto numaherdade do concelho em 1966 e atualmente à guarda do Museu de Sines.
Com os Romanos, o concelho define-se pela primeira vez como centro portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de Miróbriga. O canal da Ilha do Pessegueiroestá ligado a Arandis (Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos "industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese de etimologia de Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio, que é a configuração do cabo de Sines visto do Monte Chãos.
A Alta Idade Média, em que a região teve ocupação por Visigodos e Mouros, é o período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias visigóticas que atestam a existência de uma basílica do século VII. Durante a ocupação árabe do sul da península, Sines é praticamente abandonada.
Povoação da Ordem de Santiago a partir o século XIII, Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362. Dom Pedro I concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função defensiva da costa, colocando como condição a construção do Castelo.
Escola Naval Italiana em Sines em nos séculos XV/XVI, a formação de engenheira naval de construção de embarcações para o serviço do reino, a formação engenheiros para os outros reinos da Europa porque a razão a criada a Escola em Sines as razões de políticas da igreja, a terra natal do Vasco da Gama abriu a porta os novos mundos para a , a igreja tinhas a dívida moral para o Vasco da Gama, a tecnicamente geográfica da baía para a construção e para a segurança de embarcações poder a fazer os textos e a escola fecho de nobres de capital do reino não a gostava a ideia de escola naval estar em Sines, o inicio o centralização de Lisboa no século XVI esta o anti-desenvolvimento estratégico de Sines, os nobres a capital do reino a ser reconhece internacionalmente estar no centro do mundo conhecido e actualmente a continuou a ser si.
A vida do município na Idade Moderna continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de Porto Covo, por Jacinto Bandeira, acontece no final do século XVIII, no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.
Houve acordo de aliança dos Reinos de Portugal e de Inglaterra no século XIX em altura de Rainha Victoria, o acordo era os senhores ingleses a ocupar os terrenos do território de Sines, de Santiago do Cacém e de Odemira, com a divisão dos terrenos de mais de numa área dois campos de futebol em actualmente ainda na cidade e no arretares de Sines e de Porto Côvo, fui a forma a iniciar a produtividade de agricultura, de animais e de cortiça em território no Litoral Alentejano e o desenvolvimento das vilas de Sines, de Santiago do Cacém, de Odemira, de Santo André e de Milfontes e das aldeias de Porto Côvo, de Melides, de Abela e de Grândola.
industrial mais produtividade para os senhores ingleses fui a cortiça, com as oito fabricas em Sines os produtos de cortiça saiu na via marítima e até no inicio de século XX e na década 30.
No século XIX, com o Liberalismo, o concelho deixa de pertencer à Ordem de Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em 1855. Mas a segunda metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.
Em meados do século XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira monografia de Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.
século XX começa praticamente com a restauração do município, em 1914. A indústria da cortiça, a pesca e alguma agricultura e turismo constituem a base da vida de Sines até ao final da década de 60, quando, além da proximidade do mar, Sines pouco se distingue do resto do Alentejo.
O grande complexo industrial criado pelo governo de Marcello Caetano em Sines, em 1970, muda o concelho. A população explode e diversifica-se, a paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.
A razão do ideal do projecto de construção da cidade de raiz, Vila Nova de Santo André para a migração do populacional da Vila de Sines, era para o desaparecido do povoado de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do Município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na década 90 de expansionismo da Vila de Sines até chegar a cidade de Sines a continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões da burocracia processual estadual e local e as escolhas politicas económicas e reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária - industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de politico da Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.
Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central

Freguesias
As freguesias de Sines são as seguintes:

Economia
No concelho predominam as actividades ligadas aos sectores secundário e terciário, seguidos pelo primário. Sines é um centro industrial, o que se traduz pela localização, neste concelho, de uma refinaria de petróleo, indústrias da petroquímica, de construção de polímeros, de metalomecânica e de produção de vagões, facto promovido pela proximidade do porto comercial, cuja importância tem vindo a crescer desde o início do novo milénio.
A aliança 2M, que irá reunir os armadores Maersk e MSC de contentores já escolheu Sines para operar em Portugal os seus serviços de transhipment (transbordo) de contentores no terminal de contentores do porto de Sines e como a ligar de ferroviária de mercadorias entre do porto de Sines - Madrid - Paris - Europa em 2021, os outros navios de cinco continentes, como as novas rotas comerciais do porto de Sines estar no centro das rotas e o inicio a operar totalmente do canal de ligação dos oceanos PacíficoAtlântico em no Canal de Panamá vai o porto de Sines a ganhar a maior importação navegação marítima entre oceano Atlântico de exportação e de importação da União Europeia, a ser a porta entrada da China, dos Estados Unidos da América para a União Europeia e o porto de Sines como as previsões de estudos de Organização Mundial do Comércio (OMC) a dar o maior crescimento no mercado de contentores no futuro.
porto de Sines é o primeiro maior porto artificial de Portugal e um porto de águas profundas, de fundos naturais até −28 m ZH, com terminais especializados que permitem o movimento de diferentes tipos de mercadorias e de Transshipment "Transbordo" e Hinterland Nacional e Fronteiriço ou rede de Trans-Europa. Para além de ser o principal porto na fachada atlântica de Portugal, devido às suas características geofísicas, é a principal porta de entrada de abastecimento energético de Portugal: contentoresgás natural, carvãopetróleo e seus derivados (Características, 2007).
A sua construção teve início em 1973 e entrou em exploração em 1978. A 14 de Dezembro de 1977 foi criada a Administração do Porto de Sines (APS) (30º, 2007). O porto opera 365 dias por ano, 24 horas por dia, disponibilizando serviços tais como: controlo de tráfego marítimo; pilotagem, reboque e amarração; controlo de acessos e vigilância; água potável e bancas; combate a acidentes/poluição; reparações a bordo ou em terra (Serviços, 2007). O porto de Sines situa-se a 37º 57' de latitude Norte e a 08º 52´ de longitude Oeste, a 58 milhas marítimas a Sul de Lisboa (Localização, 2007).
Sines também passou por algumas vicissitudes nas décadas iniciais. Desde problemas na construção do porto até excesso de optimismo quanto a certas indústrias petroquímicas (não a refinaria), foram vários os contratempos. Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.
No que respeita ao hinterland, existem ótimas ligações diretas do Terminal XXI às redes nacionais rodoviária e ferroviária, estando estas integradas na Rede Transeuropeia deTransportes. Por outro lado, para dar resposta às projeções de crescimento, encontra-se em implementação um ambicioso plano de evolução e expansão das acessibilidades rodo-ferroviárias, que permitirão garantir a correta intermodalidade para as ligações nacionais e ao interior de Espanha, particularmente à região de Madrid.
A pesca, o turismo e os serviços são as restantes actividades com relevância no concelho.  

Património histórico
Castelo de Sines com a estátua de Vasco da Gama.

Praia de São Torpes, em Sines, foi o local onde deu à costa o corpo do santo mártir.
Militar
Religioso
Estátuas
Outros
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