ALJUSTREL
Aljustrel é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 4 600 habitantes, conhecida pela sua mina.
É sede de um município com 458,47 km² de área e 9 257 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Ferreira do Alentejo, a leste por Beja, a sul por Castro Verde, a sudoeste por Ourique e a oeste por Santiago do Cacém.
No tempo dos romanos erguia-se aqui a povoação de Vispasca, nas imediações de uma mina de nome Metalum Vispascensis.
Feriado municipal: 13 de Junho
O concelho de Aljustrel está dividido em 4 freguesias:
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
5 948
|
7 788
|
7 455
|
8 214
|
12 272
|
12 437
|
15 276
|
17 299
|
18 214
|
18 181
|
13 473
|
12 870
|
11 990
|
10 567
|
9 257
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
2 585
|
4 436
|
4 668
|
5 097
|
5 722
|
5 631
|
5 364
|
3 570
|
2 805
|
2 145
|
1 370
|
1 063
|
15-24 Anos
|
1 612
|
2 211
|
2 200
|
3 219
|
3 190
|
3 374
|
3 098
|
2 170
|
1 969
|
1 679
|
1 378
|
898
|
25-64 Anos
|
3 742
|
5 136
|
4 996
|
6 229
|
7 447
|
7 902
|
8 544
|
6 685
|
6 013
|
5 887
|
5 374
|
4 938
|
= ou > 65 Anos
|
394
|
477
|
498
|
616
|
853
|
1 023
|
1 175
|
1 280
|
2 083
|
2 279
|
2 445
|
2 358
|
> Id. Desconh.
|
1
|
40
|
28
|
39
|
23
|
|
|
|
|
|
|
|
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
ALMODÔVAR
Almodôvar é uma vila portuguesa
pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo
Alentejo, com cerca de 3 000 habitantes.
É sede de um município com 777,88
km² de área e 7 449 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias. O município
é limitado a norte pelo município de Castro Verde, a este por Mértola, a
sudeste por Alcoutim, a sul por Loulé, a sudoeste por Silves e a oeste e
noroeste por Ourique.
Anualmente, realiza-se a Feira de
Artes e Cultura de Almodôvar — FACAL.
A vila de Almodôvar encontra-se
assinalada na cartografia islâmica medieval sob o nome de
"Al-Mudura", palavra que significa "a coisa em redondo" ou
"cercada em redondo" . A povoação foi reedificada à época da invasão
muçulmana da península Ibérica, momento em que foi cercada por muralhas e
edificado um castelo, cujos vestígios, no entanto, desapareceram.
À época da Reconquista cristã da
península, pertenceu ao mestrado da Ordem de Santiago, com carta de foral
concedida por Dinis de Portugal a 17 de Abril de 1285. Através deste documento
eram assegurados grandes privilégios, entre os quais "o de o povo não
pagar portagem em parte nenhuma" nem "os gados da vila e seu termo
pagarem montas" conforme assente no Livro de Regimento de Verdes e
Montados.
Posteriormente, Manuel I de
Portugal, em 1 de Junho de 1512 concedeu o Foral Novo à vila, confirmando e
ampliando os privilégios concedidos por D. Dinis.
Orago: Santo Ildefonso
Feriado municipal: 24 de Junho
O concelho de Almodôvar está dividido em 6 freguesias:
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
9 607
|
10 215
|
10 827
|
11 089
|
11 848
|
12 173
|
14 180
|
16 283
|
17 702
|
16 028
|
12 264
|
10 637
|
8 999
|
8 145
|
7 449
|
Número de habitantes por
Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
3 685
|
3 963
|
4 254
|
4 583
|
5 290
|
5 452
|
4 599
|
3 070
|
2 375
|
1 604
|
936
|
883
|
15-24 Anos
|
1 966
|
2 022
|
2 025
|
2 635
|
2 815
|
3 098
|
2 765
|
2 020
|
1 557
|
1 262
|
1 014
|
641
|
25-64 Anos
|
4 582
|
4 827
|
4 885
|
5 655
|
6 754
|
7 520
|
7 509
|
5 865
|
4 941
|
4 319
|
4 071
|
3 684
|
= ou > 65 Anos
|
450
|
539
|
556
|
876
|
852
|
1 035
|
1 155
|
1 435
|
1 764
|
1 814
|
2 124
|
2 241
|
> Id. desconh
|
4
|
47
|
30
|
119
|
21
|
|
|
|
|
|
|
|
/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
ALVITO
O nome Alvito virá de Olivetto, que significa olival, facto
comprovado pelas oliveiras milenares que se encontram no concelho.
História
Os vestígios mais antigos revelam a presença humana na idade
do cobre, do bronze e do ferro. Durante o século I, este foi ocupado pelos
romanos, que deixaram construção ainda observável, eg as villae de S. Romão, de
S. Francisco e Malk Abraão. Também visigodos e muçulmanos ocuparam
posteriormente estas antigas villae.
Foi finalmente conquistada pelos Portugueses em 1234, e em
1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D.
Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da
acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma
povoação com dimensões consideráveis para a época.
Em 1279 com a morte de D. Estêvão Anes, a vila fica em
testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta de
foral a
1 de Agosto de
1280, que viria a ser
confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo,
em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na
conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta
família ao longo de todo o restante período do regime monárquico.
A
24 de Abril de
1475, D. Afonso V concede
ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título
de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em
Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado,
fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um
forte crescimento populacional em todo o país.
Tal crescimento teve fortes repercussões na economia da
vila, dado que Alvito passa a ser um dos principais centros político-económicos
de todo o Alentejo, durante o período moderno, tendo quase 1700 habitantes e
364 fogos, segundo as estatísticas do censo de 1527. Este facto justifica o
esplendor que se pode observar em muitos monumentos: Castelo, Igreja Matriz,
Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Candeias, bem como na
representatividade da arte manuelina de Alvito.
Na época de transição do século XVIII para o século XIX, o
crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a
partir de meados da década de 70, após o
25 de Abril.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
9 607
|
10 215
|
10 827
|
11 089
|
11 848
|
12 173
|
14 180
|
16 283
|
17 702
|
16 028
|
12 264
|
10 637
|
8 999
|
8 145
|
7 449
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
975
|
1 436
|
1 356
|
1 545
|
1 838
|
1 661
|
1 278
|
840
|
569
|
444
|
350
|
325
|
15-24 Anos
|
548
|
669
|
749
|
845
|
1 043
|
970
|
908
|
435
|
397
|
288
|
355
|
261
|
25-64 Anos
|
1 362
|
1 766
|
1 590
|
1 808
|
2 403
|
2 393
|
2 289
|
1 760
|
1 434
|
1 256
|
1 249
|
1 212
|
= ou > 65 Anos
|
220
|
237
|
277
|
280
|
333
|
367
|
375
|
430
|
568
|
662
|
734
|
706
|
> Id. Desconh.
|
2
|
16
|
6
|
1
|
2
|
|
|
|
|
|
|
|
O concelho de Alvito está dividido em 2 freguesias:
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
BARRANCOS
Enquadramento do concelho e freguesia de Barrancos.
Com 1 834 habitantes (2011), o município de que é
sede é o de menor população do Continente e o terceiro menos povoado de
Portugal, tendo uma área de 168,42 km². O município é limitado a
norte e a leste pelos municípios espanhóis de
Oliva de la Frontera e
Valencia del Mombuey (província de
Badajoz) e de
Encinasola (província
de
Huelva),
a sul e oeste pelo município de
Moura e a
noroeste pelo município de
Mourão.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
1 994
|
2 372
|
2 581
|
2 659
|
2 753
|
2 999
|
3 210
|
3 489
|
3 624
|
3 429
|
2 695
|
2 157
|
2 052
|
1 924
|
1 834
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
942
|
885
|
931
|
896
|
965
|
893
|
773
|
530
|
466
|
323
|
255
|
246
|
15-24 Anos
|
425
|
526
|
550
|
579
|
583
|
626
|
531
|
330
|
268
|
324
|
228
|
164
|
25-64 Anos
|
1 162
|
1 227
|
1 333
|
1 481
|
1 644
|
1 739
|
1 791
|
1 345
|
1 017
|
993
|
951
|
968
|
= ou > 65 Anos
|
108
|
129
|
186
|
214
|
264
|
270
|
334
|
405
|
406
|
412
|
490
|
456
|
> Id. Desconh
|
2
|
2
|
0
|
6
|
11
|
|
|
|
|
|
|
|
Cultura
Mantêm-se ainda curiosas
tradições de raiz comunitária, tais como:
Toiros de morte
A vila de Barrancos é, a par de
Reguengos de Monsaraz, um dos dois únicos
locais de
Portugal em
que é legal matar o toiro na arena aquando das corridas de toiros, pois o
Parlamento português aprovou, em 2002, um regime de excepção para Barrancos, que
legalizou esta tradição. Tradição esta que vem desde os primeiros tempos da
vila, constando ser as
Festas
de Agosto de Barrancos como uma das principais do Baixo Alentejo, se
não a principal. Por isso, em meados do mês de Agosto visitam a vila milhares
de turistas, nomeadamente Portugueses e Espanhóis, curiosos ou amantes das
tradições festivas Barrancos, incluindo-se a lide a pé e a execução da
sorte
final da estocada do touro na arena. As Festas de Agosto são uma forte
aposta no comércio local que é de pouco sustento.
História e património
*********************************************************************************
BEJA
Beja é uma cidade portuguesa
pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, capital do
Distrito de Beja e Capital do Baixo Alentejo com cerca de 23 400 habitantes no
seu perímetro urbano, sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de
Beja.
É sede de um dos mais extensos
municípios de Portugal, com 1 146,44 km² de área e 35 854 habitantes (2011)
subdividido em 12 freguesias.O município é limitado a norte pelos municípios de
Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a
oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.
Crê-se que a cidade foi fundada
cerca de 400 anos a. C., pelos celtas, especificamente pelo povo dos célticos,
um povo celta que habitava grande parte dos territórios de Portugal a sul do
rio Tejo (atual Alentejo e Península de Setúbal), e também parte da Estremadura
Espanhola, até ao território dos cónios (atual Algarve e parte do sul do
distrito de Beja). Também é possível que tenha sido fundada pelos Cónios, que a
terão denominado Conistorgis, embora a localização desta cidade ainda seja
desconhecida. Os cartagineses lá se estabeleceram durante algum tempo, no
século III a.C., um pouco antes da sua derrota e expulsão da Península Ibérica
pelos romanos (latinos) no seguimento da segunda guerra púnica. Nos séculos III
e II a.C. houve o processo de romanização das populações locais e esta cidade
passou a fazer parte da civilização romana, pertencendo a uma região muito
romanizada. As primeiras referências a esta cidade aparecem no século II a.C.,
em relatos de Políbio e de Ptolomeu.
Com a conquista romana, esta
cidade passa a fazer parte do Império Romano (mais especificamente da República
Romana), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da
Hispânia Ulterior e posteriormente na província da Lusitânia. Com o nome
alterado para Pax Julia, foi sede de um conventus (circunscrição jurídica)
pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em latim: Conventus
Pacensis), também teve direito itálico. Esta cidade albergou uma das quatro
chancelarias da Lusitânia, criadas no tempo de Augusto. A sua importância é
atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.
Os Visigodos dominaram esta
cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado. No século
V, depois de um breve período no qual haverá sido a sede da Tribo dos Alanos,
os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os Visigodos. Nessa época na
cidade foi edificado um hospital de média dimensão, destacando-se ainda a pouco
conhecida obra do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao
Apocalipse", elogiado por Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se Paca.
Do ano 714 (século VIII) ao ano
de 1162 (meados do século XII), durante mais de 400 anos, esteve sob a posse
dos Árabes, primeiro sob o Califado de Córdova e mais tarde sob domínio dos
Abádidas do Reino Taifa de Sevilha, que lhe alteraram o nome para Baja ou Beja
(existe outra cidade com este nome na Tunísia), uma alteração fonética de Paca
(a língua árabe não tem o som "p").
Aqui nasceu o Al-Mutamid, célebre
rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a
mancebos homens.
No referido ano de 1162 os
cristãos reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o foral em 1524 e foi
elevada a cidade em 1517. Beja foi o berço da notável família de pedagogos e
humanistas do Renascimento que incluiu Diogo de Gouveia (1471 - 1557),
professor de Francisco Xavier e conselheiro dos reis D. Manuel I e D. João III
de Portugal, a quem recomendou a vinda dos jesuítas; André de Gouveia (1497 -
1548), humanista, reitor da Universidade de Paris e fundador do Real Colégio
das Artes e Humanidades em Coimbra e o humanista António de Gouveia.
Criado pelo Rei D. Afonso V de
Portugal em 1453, o título de Duque de Beja foi atribuído ao segundo filho
varão, até à instituição da Casa do Infantado, em 1654, pelo Rei D. João IV,
tendo-o como base.
A cidade manteve-se pequena nos
séculos seguintes, sendo muito destruída durante as Invasões Francesas entre
1807 e 1811. A partir do século XX notou um certo desenvolvimento económico,
como a construção de escolas (o novo Liceu em 1937), o novo Hospital (1970),
assim como novas instalações judiciais e comerciais, embora muito do seu
património antigo tenha sido destruído pelas novas construções, nomeadamente no
centro histórico. Em 2011 foi inaugurado o Aeroporto de Beja sendo que no
entanto a grave crise económica motivou a que este se mantivesse em fraco
funcionamento e em situação de quase fecho.
Sóror Mariana Alcoforado
É atribuída à freira portuguesa
Sóror Mariana Alcoforado (1640 — 1723), natural de Beja, a autoria de cinco
cartas de amor dirigidas ao Marquês de Chamilly, passadas através da janela do
Convento e datadas da época em que o oficial francês serviu em Portugal, país
ao qual chegou em 1665. A sua obra Cartas Portuguesas tornou-se num famoso
clássico da literatura universal.
Lenda de Beja
Conta a lenda que quando a cidade
de Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal,
uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este
dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro
envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que
existe um touro representado no brasão da cidade.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
19 587
|
23 099
|
23 875
|
25 382
|
30 058
|
30 810
|
37 143
|
42 113
|
42 703
|
43 119
|
36 384
|
38 246
|
35 827
|
35 762
|
35 854
|
Número de habitantes por
Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
8 117
|
10 531
|
10 346
|
11 359
|
12 854
|
11 399
|
10 753
|
8 215
|
8 640
|
6 620
|
5 161
|
5 374
|
15-24 Anos
|
4 982
|
5 218
|
6 108
|
7 822
|
7 846
|
8 454
|
7 349
|
5 190
|
5 542
|
5 150
|
4 931
|
3 571
|
25-64 Anos
|
10 895
|
12 186
|
12 550
|
15 543
|
18 959
|
19 835
|
21 630
|
17 465
|
18 420
|
17 876
|
18 395
|
19 347
|
= ou > 65 Anos
|
1 314
|
1 516
|
1 459
|
1 883
|
2 473
|
2 864
|
3 387
|
4 040
|
5 644
|
6 181
|
7 275
|
7 562
|
> Id. desconh
|
24
|
54
|
145
|
122
|
84
|
|
|
|
|
|
|
|
Clima
O
clima na cidade
de Beja (a capital de distrito mais quente do país) é
mediterrânico (
Csa, segundo a
classificação climática de
Köppen-Geiger), influenciado pela distância à costa. Tem
Invernos suaves
e
Verões quentes
e longos. A
neve não
é muito comum, mas por vezes pode
nevar em períodos
mais frios do inverno. A máxima em Janeiro é de 14 °C e em Julho é de 32,8 °C.
A mínima é de 5 °C em Janeiro e de 16 °C em Julho e em Agosto. A média anual
anda à volta dos 17 °C. A
precipitação total anual média é
de 572 mm. A temperatura mais alta registada foi 45.4°C e a mais baixa
-5.5°C(
fonte: Instituto de Meteorologia. Os dados
não aparecem na tabela porque não fazem parte do periodo 1971-2000).
Dados
climatológicos para Beja
|
Mês
|
Jan
|
Fev
|
Mar
|
Abr
|
Mai
|
Jun
|
Jul
|
Ago
|
Set
|
Out
|
Nov
|
Dez
|
Ano
|
Temperatura máxima absoluta
(°C)
|
22,0
|
24,5
|
30,0
|
32,6
|
37,2
|
45,4
|
45,2
|
45,4
|
42,0
|
35,0
|
28,1
|
22,0
|
45,4
|
Temperatura máxima média
(°C)
|
14,0
|
15,5
|
19,0
|
20,4
|
24,3
|
29,9
|
33,3
|
33,1
|
29,4
|
23,5
|
18,0
|
14,5
|
22,9
|
Temperatura mínima média
(°C)
|
5,4
|
6,0
|
7,7
|
8,7
|
11,0
|
14,0
|
15,8
|
16,4
|
15,4
|
12,9
|
9,2
|
6,8
|
10,4
|
Temperatura mínima absoluta
(°C)
|
-2,7
|
-3,2
|
-3,2
|
0,3
|
3,3
|
7,6
|
8,7
|
9,0
|
7,5
|
3,8
|
0,3
|
-0,9
|
-3,2
|
|
65,7
|
55,0
|
40,5
|
58,8
|
43,3
|
13,1
|
2,4
|
4,0
|
29,5
|
71,5
|
76,5
|
97,7
|
558,0
|
|
Economia
As principais fontes de
rendimento são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a
cultura do
trigo,
actualmente desenvolvem-se a do
olival e
da
vinha. A
cidade está pouco industrializada, mas tem muito potencial para o ser
Em Beja estão instaladas duas importantes
Empresas Públicas: a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do
Alqueva, SA. e a EDAB - Empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de Beja,
S.A.
Património
Ermida de Santo André.
Igreja de Santo Amaro.
Arco romano na Travessa Funda.
Parque da Cidade.
Museu Rainha Dona Leonor
Monumentos de interesse
Culturais
Espaços verdes
- Jardim Público
- Parque da Cidade
- Parque de Merendas
Desportivo
- Complexo Desportivo Fernando Mamede
- Campos Sintéticos 1\2
- Estádio Dr. Flávio dos Santos
- Campos de Ténis
- Pavilhão Santa Maria
- Pavilhão Gimnodesportivo
- Piscina Municipal (descoberta)
- Piscina coberta]
- Parque de Campismo
Ensino superior
Escolas
- Escola EB 2,3 Santiago Maior
- Escola EB 2,3 Mário Beirão
- Escola EB 2,3 Santa Maria
- Escola Secundária D. Manuel I
- Escola Secundária Diogo Gouveia
- Conservatório Regional do Baixo Alentejo
Museu Rainha Dona Leonor
Este museu foi criado em
1927 e
1928 no antigo
Convento de Nossa Senhora da Conceição da
Ordem de Santa Clara (extinto em
1834), e tem vindo a
expandir gradualmente a sua colecção. O edifício (um convento
franciscano)
foi estabelecido em
1459 por
Fernando de Portugal, Duque de
Viseu e de Beja ao pé do seu palácio ducal. As obras continuaram até
1509. A colecção do
museu divide-se em três áreas distintas; arqueologia, ourivesaria e pintura.
Na arqueologia podemos encontrar
machados de pedra polida, e lápides funerárias epigrafadas da
Idade
da Pedra; do período romano encontra-se capitéis, numismática e cerâmica
comum; alguns vestígios da ocupação árabe; e do período medieval encontram-se
principalmente fragmentos de edifícios civis e religiosos da cidade. Os
vestígios paleocristãos encontram-se no núcleo visigótico do museu, na igreja
de Santo Amaro.
A ourivesaria do museu é
constituída por prataria do
século
XVI ao
século XIX principalmente de origem sacra, mas
também existem exemplares da civil. Uma peça que sobressai é uma
escrivaninha em
prata branca do
século XVI oferecida pelo rei
D. Manuel I à cidade.
Eventos
- Ovibeja - Feira de actividades agrícolas,
pecuárias, artesanais e turísticas.
- Ruralbeja e Feira de Santa Maria
- Semana Académica do IPBeja
- Recepção Caloiro do IPBeja
- "Terras de Cante" - Festival
Internacional de Tunas Universitárias Cidade de Beja
- Semana de Música para o Natal (Coro de Câmara de
Beja)
- Vinipax
- Beja Wine Night
- Festival Internacional de BD de Beja
- Festival do Amor
- Artshots - Workshops de Arte e Comunicação
Multimédia (IPBeja)
- Infomedia - semana de Multimédia na Escola
Secundária Diogo de Gouveia
- Festival de Bandas da Cidade de Beja
- Rastafest - Festival da Diversidade
- Palavras Andarilhas
- Encontro de Coros de Beja (Coro de Câmara de Beja)
Imprensa
Os jornais locais são o Diário
do Alentejo, o Correio do Alentejo e o Alentejo Popular.
Os outros órgãos de comunicação social são Rádio Voz da Planície (104.5
FM), Rádio Pax (101.4 FM), Rádio Boa Onda (rádio
por internet). "ESDGtv" (televisão interna da ESDG)
Companhias teatrais
- Arte Pública
- Grupo de Teatro Jodicus
- Lendias d'Encantar
Agremiações culturais
- Coro do Carmo de Beja
- Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
- Coro de Câmara de Beja
- Associação Trovadores de Beja - Tuna Universitária
de Beja
- Sociedade Filarmónica Capricho Bejense
- Arruaça - Associação Juvenil
- Grupo Coral e Instrumental Trigo Limpo
- Ideias em Comum - Associação Cultural
- Zarcos - Associação de Músicos de Beja
Agremiações desportivas
- Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
- Associação de Patinagem do Alentejo
- Beja Atlético Clube
- Clube Desportivo de Beja
- Clube de Patinagem de Beja
- Clube de Radiomodelismo de Beja
- Despertar Sporting Clube
- Casa do Benfica de Beja
- Judo Clube de de Beja
- Centro de Cultura e Desporto do Bairro de Nª Sr.ª
da Conceição
- Clube Airsoft de Beja
- TTBAVENTURA - Clube de Todo Terreno e Bicicleta de
Beja
- CNB - Clube de Natação de Beja
- Beja Basket Clube (BBC)
Outras agremiações
* Associação de Motociclistas
Cristãos (CMA Beja)
Cáritas Diocesana de Beja
Bibliotecas
O concelho de Beja está dividido
em 12 freguesias:
Orago: São Sisenando
Feriado municipal: Quinta-feira
de Ascensão
vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
CASTRO VERDE
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
6 920
|
7 923
|
7 901
|
7 712
|
9 340
|
10 120
|
11 112
|
12 747
|
12 428
|
11 637
|
9 004
|
7 472
|
7 762
|
7 603
|
7 276
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
2 242
|
3 186
|
3 508
|
3 551
|
4 036
|
3 596
|
3 194
|
2 295
|
1 521
|
1 364
|
1 045
|
956
|
15-24 Anos
|
1 293
|
1 450
|
1 696
|
2 252
|
2 184
|
2 221
|
1 923
|
1 260
|
1 100
|
1 050
|
1 003
|
752
|
25-64 Anos
|
3 335
|
3 733
|
3 909
|
4 542
|
5 340
|
5 531
|
5 664
|
4 460
|
3 406
|
3 723
|
3 865
|
3 800
|
= ou > 65 Anos
|
397
|
535
|
483
|
503
|
697
|
790
|
856
|
1 080
|
1 445
|
1 625
|
1 690
|
1 768
|
> Id. desconh
|
5
|
16
|
45
|
20
|
14
|
|
|
|
|
|
|
|
O concelho de Castro Verde está dividido em 4 freguesias:
Geografia
A região de Castro Verde é
constituída por extensas zonas de colinas, referidas como uma
peneplanície que
varia em altitude de 100–300 m (300-900 pés) acima do nível do mar. Os vales
dos rios e os afloramentos quartzíticos, levantados pela
erosão que
o vales do
rios provocam,
o que tornam estes a níveis principais na região. A zona de Castro Verde
insere-se na
Faixa Piritosa Ibérica que começa em
Aljustrel,
prolongando-se pelo
Baixo Alentejo e que se estende
até ao
Sul de
Espanha.
Esta faixa piritosa foi formada
há milhões de anos atrás, numa época em que
Portugal estava
separado pelo mar do resto da
Península Ibérica e colidiram com esta
causando uma série de eventos ligados ao vulcanismo activo e hidrotérmico,
levando à formação deste complexo vulcânico-sedimentário conhecido como a Faixa
Piritosa Ibérica.
Clima
História
Os inúmeros achados arqueológicos são testemunho da ocupação
do espaço onde actualmente se situa a Vila de Cuba desde a pré-história, sendo
também evidentes os vestígios de uma importante ocupação na época Romana.
Uma das teorias sobre a origem do topónimo "Cuba"
aponta para a tomada da povoação aos Árabes por parte das hostes de
D.
Sancho II, tendo os soldados se deparado com a existência de inúmeras cubas
utilizadas no fabrico de vinho. Não sendo de descartar a hipótese que o nome
desta terra, derive do termo "Caaba", santuário sagrado de Meca,
Arábia. Da ocupação Árabe é testemunho um dos primeiros arruamentos abertos na
Vila, que ainda hoje se denomina como "Rua da Mouraria", sendo que
tal como noutras povoações, mesmo após a reconquista alguns habitantes Árabes
terão ficado a residir no território. O traçado dos arruamentos é, de resto,
indicativo da evolução histórica da Vila, denotando-se claramente o
desordenamento da zona de construção inicial, do qual faz parte a Rua da
Mouraria, a Rua Álvaro de Castellões e o Largo do Tribunal, entre outros
arruamentos, merecendo ainda destaque a toponímia atribuída a um pequeno
arruamento de acesso a este Largo, denominado como Travessa do Paço, numa
referência ao desaparecido Paço que o Infante D. Luís, Duque de Beja e filho do
Rei D. Manuel I, possuía em Cuba, e onde o Rei D. Sebastião terá jantado em
1573, quando viajava de Évora para Beja. Por outro lado, verifica-se também a
existência de zonas de nítida influência Pombalina, com arruamentos de traçado
rectilíneo, sendo essa influência acentuada por algumas denominações, comuns à
Baixa Pombalina de Lisboa, como a Rua Augusta e a Rua do Carmo.
No reinado de
Dona Maria I, por alvará de 18 de Dezembro de
1782,
Cuba foi elevada à categoria de vila e sede de concelho.
Em Cuba viveu e veio a falecer, em 1911, o grande escritor
português
Fialho de Almeida, encontrando-se no cemitério
local um monumento funerário que alude a uma das suas maiores obras, "Os
Gatos", bem como uma placa comemorativa na casa onde o escritor residiu,
numa das artérias da Vila, e uma lápide na Quinta da Graciosa, uma das antigas
propriedades da família do escritor, localizada próximo de Cuba.
Em 2006, foi inaugurada na Vila uma estátua da autoria de
Alberto Trindade em
homenagem ao descobridor oficial da América,
Cristóvão Colombo, no mesmo dia (28 de Outubro)
em que o navegador terá aportado à ilha de
Cuba em 1492.
Segundo a tese defendida pelo historiador português
Mascarenhas Barreto ("Colombo
Português: Provas Documentais"), o ilustre almirante teria nascido em Cuba,
em 1448, como filho ilegítimo do Infante
Dom
Fernando, duque de Viseu e de Beja, e da indocumentada "
Isabel Zarco". O nome de
Colombo em castelhano, "Cristóbal Colón" seria um seu pseudónimo e
código de guerra (CC seria espião ao serviço de
D. João
II), sendo o seu verdadeiro nome um indocumentado
Salvador
Fernandes Zarco, alegado neto materno ilegítimo do navegador
João Gonçalves Zarco.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
5 969
|
6 077
|
6 025
|
6 103
|
6 856
|
7 310
|
8 054
|
8 404
|
8 278
|
7 554
|
6 048
|
5 740
|
5 494
|
4 994
|
4 878
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
1 787
|
2 232
|
2 383
|
2 420
|
2 411
|
2 222
|
1 782
|
1 235
|
1 084
|
935
|
700
|
637
|
15-24 Anos
|
1 092
|
1 103
|
1 351
|
1 588
|
1 438
|
1 393
|
1 221
|
815
|
830
|
677
|
636
|
530
|
25-64 Anos
|
2 876
|
3 003
|
3 122
|
3 492
|
3 900
|
4 011
|
3 880
|
3 050
|
2 805
|
2 646
|
2 384
|
2 467
|
= ou > 65 Anos
|
362
|
432
|
406
|
495
|
559
|
616
|
671
|
800
|
1 021
|
1 236
|
1 274
|
1 244
|
> Id. desconh
|
2
|
19
|
43
|
0
|
15
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Cuba está dividido em 4 freguesias
Património
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
FERREIRA DO ALENTEJO
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
5 895
|
7 031
|
8 104
|
8 401
|
9 787
|
10 115
|
12 472
|
14 576
|
15 637
|
14 894
|
11 223
|
11 244
|
10 075
|
9 010
|
8 255
|
Número de habitantes por
Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
2 670
|
3 477
|
3 473
|
4 005
|
4 673
|
4 603
|
3 806
|
2 580
|
2 352
|
1 841
|
1 156
|
1 012
|
15-24 Anos
|
1 582
|
1 576
|
2 057
|
2 541
|
2 598
|
2 863
|
2 520
|
1 550
|
1 615
|
1 336
|
1 179
|
777
|
25-64 Anos
|
3 684
|
4 148
|
4 025
|
5 156
|
6 297
|
7 124
|
7 464
|
5 840
|
5 443
|
4 938
|
4 430
|
4 256
|
= ou > 65 Anos
|
437
|
492
|
488
|
679
|
833
|
996
|
1 104
|
1 255
|
1 834
|
1 960
|
2 245
|
2 210
|
> Id. desconh
|
10
|
7
|
76
|
28
|
37
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
As freguesias de Ferreira do
Alentejo são as seguintes:
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MÉRTOLA
É sede do sexto município mais extenso de Portugal, com
1 292,87 km² de área
[ e 7 274 habitantes (2011), subdividido
em 7
freguesias.
O
município é limitado a norte pelos municípios de
Beja e de
Serpa, a leste pela
Espanha, a sul
por
Alcoutime
a oeste por
Almodôvar e por
Castro
Verde.
A vila de Mértola é conhecida pela mina de São Domingos.
População
Mértola é o segundo concelho do país com menos habitantes
por quilómetro quadrado.
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
16 004
|
17 152
|
19 674
|
18 910
|
22 997
|
21 185
|
26 310
|
29 218
|
29 353
|
26 026
|
14 310
|
11 693
|
9 805
|
8 712
|
7 274
|
No censo de 1864 o lugar de Via Glória surge como
freguesia autónoma. Por decreto de 19/05/1877 o concelho de Mértola passou a
integrar a freguesia de São Pedro de Solis, que até aí fazia parte do concelho
de Almodôvar.
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
5 998
|
7 490
|
7 185
|
8 386
|
9 503
|
8 572
|
7 262
|
3 130
|
2 244
|
1 497
|
1 005
|
665
|
15-24 Anos
|
3 674
|
4 233
|
3 662
|
5 139
|
5 211
|
5 254
|
4 120
|
1 825
|
1 552
|
1 254
|
949
|
647
|
25-64 Anos
|
8 082
|
9 541
|
8 587
|
10 815
|
12 575
|
13 014
|
12 553
|
7 275
|
5 291
|
4 423
|
3 938
|
3 449
|
= ou > 65 Anos
|
792
|
990
|
983
|
1 133
|
1 500
|
1 987
|
2 091
|
2 155
|
2 606
|
2 631
|
2 820
|
2 513
|
> Id. desconh
|
30
|
55
|
109
|
39
|
59
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Mértola está dividido em 7 freguesias:
História
Constituía-se em um importante porto fluvial, erguendo-se o
seu castelo em posição dominante sobre aquele trecho do
rio
Guadiana. A sua importância era tal que, durante um curto período no século
XI, foi capital de um pequeno emirado islâmico independente, a
Taifa de Mértola.
Património edificado
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
MOURA
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
13 727
|
15 241
|
16 367
|
17 417
|
20 528
|
21 276
|
23 753
|
27 582
|
30 584
|
29 106
|
21 342
|
19 772
|
17 549
|
16 590
|
15 167
|
Por decreto de 13/01/1898 deixaram de pertencer a este
concelho as freguesias de Pias e Orada e Vale de Vargo, que passaram a fazer
parte do concelho de Serpa
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
5 780
|
7 019
|
7 179
|
7 333
|
8 180
|
8 104
|
7 397
|
5 525
|
4 413
|
3 309
|
2 546
|
2 402
|
15-24 Anos
|
3 362
|
3 535
|
4 105
|
4 780
|
5 012
|
5 611
|
4 777
|
3 115
|
2 832
|
2 478
|
2 206
|
1 640
|
25-64 Anos
|
7 436
|
8 417
|
8 874
|
10 252
|
12 411
|
14 478
|
14 471
|
10 990
|
9 190
|
8 175
|
8 128
|
7 549
|
= ou > 65 Anos
|
668
|
890
|
1 117
|
1 323
|
1 686
|
2 171
|
2 461
|
2 585
|
3 337
|
3 587
|
3 710
|
3 576
|
> Id. desconh
|
8
|
16
|
128
|
35
|
48
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
As freguesias do concelho de Moura são as seguintes:
Economia
História
Regimento de cavalaria de Moura, em 1783.
Durante a ocupação
romana da
Península Ibérica, chamar-se-ia
Arucci ou
Nova
Civitas Aruccitana. As invasões muçulmanas renomearam-na para
Al-Manijah.
A designação actual de Moura surge ligada à
Lenda da Moura Salúquia. Foi conquistada
pela primeira vez em
1166 pelos irmãos D. Pedro e D.
Álvaro Rodrigues e
perdida quase de seguida. Foi, ainda em 1166, conquistada por Geraldo O
Sem-Pavor, tendo depois disso e até ao reinado de D. Dinis, sido perdida e
reconquistada mais quatro vezes. Só foi definitivamente conquistada em
1295 no reinado
de
D. Dinis.
Recebeu foral de
D.
Dinis em
1295.
D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 1512. Em 1554 recebeu o título de
Notável
Vila de Moura, das mãos de
João III de Portugal.
A proximidade da fronteira
espanhola fez
com que nas suas cercanias se edificassem postos de vigia ou atalaias,
colocados em pontos elevados estratégicos, constituídos por construções
troncopiramidais de altura razoável e de difícil acesso, que foram postos à
prova durante a Guerra da Restauração e a Guerra da Sucessão.
Em
1707, o
duque
de Ossuna cercou Moura e só em
1709 é que se viu
definitivamente livre do ocupante
espanhol que
antes de se retirar destruiu as fortificações.
Foi em Moura que viveu Tiago Moura de Portugal, uma
personagem importantíssima na história da cidade visto que liderou o exército
que expulsou definitivamente os espanhóis aquando da sua ocupação.
Património
Igreja de Nossa Senhora da Estrela, Póvoa de São Miguel.
Principal património edificado do concelho:
Cultura
Turismo
Locais de interesse diversos:
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
OURIQUE
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
7 850
|
8 197
|
9 165
|
9 143
|
10 664
|
11 905
|
14 014
|
16 356
|
16 686
|
15 002
|
9 514
|
7 969
|
6 597
|
6 199
|
5 389
|
Por decreto de 26/06/1875 a freguesia de Santa Luzia, que
fazia parte do concelho de Odemira, passou para o concelho de Ourique. Por
decreto de 17/08/1889 a freguesia de S. Martinho das Amoreiras, do concelho de
Ourique, passou a fazer parte do concelho de Odemira. (Fonte:INE)
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
3 130
|
3 955
|
4 398
|
4 890
|
5 407
|
5 185
|
4 187
|
2 200
|
1 592
|
964
|
656
|
550
|
15-24 Anos
|
1 749
|
2 049
|
2 140
|
2 903
|
3 101
|
2 965
|
2 644
|
1 135
|
1 052
|
820
|
679
|
435
|
25-64 Anos
|
4 024
|
4 590
|
4 583
|
5 621
|
6 803
|
7 233
|
7 142
|
4 665
|
3 844
|
3 205
|
2 978
|
2 645
|
= ou > 65 Anos
|
390
|
454
|
509
|
541
|
734
|
941
|
1 029
|
1 125
|
1 481
|
1 608
|
1 886
|
1 759
|
> Id. desconh
|
8
|
11
|
5
|
7
|
44
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Ourique está dividido em 4 freguesias:
Património
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
SERPA
Serpa é uma cidade raiana
portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do
Baixo Alentejo, com cerca de 5 000 habitantes.
É sede de um dos mais extensos
municípios de Portugal, com 1 105,63 km² de área e 15 623 habitantes (2011),
subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da
Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a
oeste por Beja.
Etimologia
Na heráldica portuguesa
encontram-se serpes, entre outros a de Serpa (em cuja descrição heráldica
aparece a designação de "serpe") representada no brasão da cidade. A
Serpe, também conhecida pela muito usada designação inglesa wyvern (ou wivern,
derivado da palavra francesa wivre, víbora), semelhante a um dragão, mas de
dimensões distintas é muito encontrado na heráldica medieval.
História
Serpa já era povoada antes do
domínio dos Romanos, contudo foram estes que fomentaram o desenvolvimento do
concelho, em especial a nível agrícola. Em 1166 foi conquistada aos Mouros por
D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas
da Reconquista.
Foi definitivamente constituída
como concelho por D. Dinis, que também mandou reconstruir o seu castelo e
cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295.
Em 1512 D. Manuel I fez de Serpa
uma boa cidade.
A sua localização, próxima da
fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o desenvolvimento deste
concelho. Com as guerras da Restauração, Serpa ficou quase completamente
destruída, nomeadamente a sua fortaleza.
Serpa foi elevada à categoria de
cidade através da Lei n.º 71/2003, de 26 de Agosto
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
14 299
|
15 354
|
16 699
|
17 357
|
20 703
|
22 029
|
29 445
|
32 965
|
35 007
|
32 476
|
23 872
|
20 784
|
17 915
|
16 723
|
15 623
|
No censo de 1864 os lugares
de Santa Ana, Santa Iria, Santo António Velho e São Brás surgem como
freguesias autónomas. Por decreto de 13/01/1898 as freguesias de Pias e Vale
de Vargo, que pertenciam ao concelho de Moura, passaram para o concelho de
Serpa.Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
5 818
|
7 201
|
7 519
|
9 329
|
10 587
|
10 348
|
9 096
|
6 290
|
4 508
|
3 013
|
2 316
|
1 953
|
15-24 Anos
|
3 320
|
3 721
|
4 357
|
5 917
|
6 065
|
6 659
|
5 345
|
3 175
|
3 287
|
2 510
|
2 073
|
1 647
|
25-64 Anos
|
7 687
|
8 637
|
9 307
|
12 508
|
14 305
|
15 552
|
15 564
|
11 890
|
9 668
|
8 736
|
8 263
|
7 986
|
= ou > 65 Anos
|
820
|
1 098
|
1 069
|
1 560
|
1 853
|
2 116
|
2 471
|
2 595
|
3 321
|
3 656
|
4 071
|
4 037
|
> Id. desconh
|
13
|
30
|
66
|
30
|
50
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Serpa está dividido
em 5 freguesias:
Economia
A elevada percentagem de área
agrícola (cerca de 59%) do concelho destina-se aos cultivos de cereais para
grão, de prados temporários e de culturas forrageiras, de culturas industriais,
de
pousio,
do
olival,
de prados e de pastagens permanentes.
A
pecuária regista
também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, aves e suínos.
A
27 de
Abril de 2006 a GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation
e a Catavento Lda anunciaram que vão construir o maior projecto de
energia solar fotovoltaicado Mundo. A
nova unidade de produção de energia solar de 11-megawatts inclui 52 000 módulos
fotovoltaicos foi construída num único local em Serpa, numa das áreas de maior
exposição solar da
Europa.
Produzirá 40% mais que a segunda
maior instalação do mundo, na
Alemanha,
devendo produzir energia suficiente para oito mil casas e também prevenir a
emissão de trinta mil toneladas de gases de
efeito
estufa por ano.
Património
Equipamentos
.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
VIDIGUEIRA
É sede de um
município com
316,61 km² de área e 5 932 habitantes (2011), subdividido
em 4
freguesias. O
município é limitado a norte pelo município de
Portel,
a leste por
Moura,
a sueste por
Serpa,
a sul por
Beja e
a oeste por
Cuba.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
7 442
|
8 054
|
8 304
|
8 813
|
9 041
|
8 888
|
10 621
|
11 047
|
11 252
|
10 594
|
8 243
|
7 405
|
6 305
|
6 188
|
5 932
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
2 649
|
2 788
|
2 524
|
3 064
|
2 997
|
2 895
|
2 551
|
2 035
|
1 417
|
1 063
|
908
|
818
|
15-24 Anos
|
1 592
|
1 538
|
1 565
|
1 994
|
2 112
|
1 948
|
1 605
|
930
|
1 060
|
756
|
749
|
696
|
25-64 Anos
|
3 792
|
4 017
|
3 785
|
4 721
|
4 948
|
5 345
|
5 352
|
4 120
|
3 558
|
3 085
|
2 919
|
2 963
|
= ou > 65 Anos
|
503
|
591
|
522
|
698
|
860
|
880
|
1 086
|
1 145
|
1 370
|
1 401
|
1 612
|
1 455
|
> Id. desconh
|
6
|
18
|
42
|
18
|
40
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias do concelho da Vidigueira.
O concelho da Vidigueira está dividido em 4 freguesias:
Património
Equipamentos
Escola
Profissional da Vidigueira, na Estrada da Circunvalação
Produtos locais e
gastronomia
Os principais produtos locais da Vidigueira são os vinhos da
sub-região vitivinícola de Vidigueira, em especial os brancos e a casta Antão
Vaz, e o azeite.
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
CONCELHOS DO ALENTEJO LITORAL
ALCÁCER DO SAL
História
Mais tarde com a invasão
visigótica voltou
a tomar importância, sendo
sede episcopal, invadida pelos árabes tomou o
nome de Qasr Abu Danis, sendo aí construído uma das fortalezas mais fortes da
península, os vikings tentaram saqueá-la mas sem sucesso.
Esta localidade foi elevada a
cidade a 12
de Julho de 1997.
População
Número
de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
9 193
|
9 271
|
9 434
|
9 606
|
12 524
|
12 735
|
17 596
|
21 425
|
22 247
|
22 167
|
17 265
|
16 370
|
14 512
|
14 287
|
13 046
|
Número
de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
3 180
|
4 371
|
4 344
|
5 946
|
7 964
|
7 227
|
6 657
|
3 815
|
3 458
|
2 629
|
1 841
|
1 685
|
15-24 Anos
|
2 199
|
2 566
|
2 720
|
3 850
|
4 252
|
4 593
|
4 050
|
3 125
|
2 353
|
1 971
|
1 946
|
1 226
|
25-64 Anos
|
4 638
|
5 368
|
5 146
|
7 036
|
8 998
|
9 456
|
10 160
|
8 760
|
8 258
|
7 456
|
7 365
|
6 855
|
= ou > 65 Anos
|
357
|
453
|
481
|
522
|
763
|
935
|
1 300
|
1 565
|
2 301
|
2 456
|
3 135
|
3 280
|
> Id. desconh
|
27
|
54
|
114
|
56
|
83
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Alcácer do Sal está dividido em 4 freguesias:
Economia
Alcácer do Sal é o concelho líder na produção de
pinhão. O
Alentejo produz
67% das pinhas nacionais e 15% das pinhas mundiais, segundo dados de 2013 da
União da Floresta Mediterrânica (UNAC).
Património
Museus
- Museu
do Arroz
- Museu
Municipal de Arqueologia Pedro Nunes
UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
GRÂNDOLA
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
5 553
|
6 230
|
6 887
|
7 539
|
10 011
|
11 081
|
13 370
|
17 699
|
21 375
|
21 060
|
15 525
|
16 042
|
13 767
|
14 901
|
14 826
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
2 767
|
3 588
|
4 114
|
5 011
|
6 729
|
6 779
|
5 527
|
2 890
|
3 105
|
2 322
|
1 810
|
1 837
|
15-24 Anos
|
1 492
|
1 907
|
2 190
|
2 720
|
3 125
|
4 203
|
3 830
|
2 290
|
2 079
|
1 635
|
1 808
|
1 304
|
25-64 Anos
|
3 308
|
4 440
|
4 307
|
5 405
|
6 986
|
9 227
|
10 341
|
8 640
|
8 570
|
7 201
|
7 669
|
7 897
|
= ou > 65 Anos
|
192
|
292
|
515
|
520
|
691
|
1 007
|
1 362
|
1 705
|
2 288
|
2 609
|
3 614
|
3 788
|
> Id. desconh
|
42
|
21
|
33
|
21
|
35
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
O concelho de Grândola está dividido em 4 freguesias:
Património
Arte pública
Classificado pelo IPPAR
DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
ODEMIRA
É sede do maior
município português em extensão territorial, com 1 720,60 km² de área
mas apenas 22 536 habitantes (2015 INE), subdividido em 13
freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de
Sines, a norte por
Santiago do Cacém, a leste por
Ourique, a sudeste por
Silves, a sul por
Monchique, a sudoeste por
Aljezur e a oeste tem litoral no
oceano Atlântico. O limite sudoeste, com o concelho de Aljezur, é marcado pela
Ribeira de Seixe. A faixa litoral do município e o vale do
Mira até à vila de Odemira faz parte do
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. O concelho é atravessado pela
Linha do Sul.
Um filho de Odemira distinguiu-se no campo do
Xadrez:
Damião de Odemira, boticário e autor do 1º Tratado de Xadrez conhecido.
Tem também como slogan "Odemira, Alentejo singular".
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
17 136
|
18 098
|
19 386
|
20 489
|
23 883
|
27 697
|
32 541
|
40 513
|
44 050
|
43 999
|
33 068
|
29 463
|
26 418
|
26 106
|
26 066
|
Por decreto de 21/09/1875, a freguesia de Cercal, deste concelho, passou a fazer parte do concelho de Santiago do Cacém. Por decreto lei de 26/06/1875 a freguesia de Santa Luzia, deste concelho, passou a fazer parte do concelho de Ourique
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
7 325
|
8 853
|
10 382
|
12 061
|
14 691
|
14 012
|
12 491
|
7 840
|
5 800
|
4 381
|
3 370
|
3 162
|
15-24 Anos
|
3 748
|
4 285
|
5 054
|
6 395
|
7 217
|
8 374
|
7 982
|
5 030
|
4 165
|
3 146
|
3 109
|
2 427
|
25-64 Anos
|
8 647
|
9 851
|
10 812
|
13 037
|
16 257
|
18 620
|
20 878
|
17 355
|
14 838
|
13 656
|
13 131
|
13 642
|
= ou > 65 Anos
|
674
|
1 013
|
1 080
|
1 173
|
1 756
|
2 067
|
2 648
|
3 010
|
4 660
|
5 235
|
6 496
|
6 835
|
> Id. desconh
|
14
|
108
|
176
|
39
|
121
| | | | | | | |
Freguesias
O concelho de Odemira está dividido em 13 freguesias:
Economia
No início do século XXI, os grandes produtores mundiais de
frutos vermelhos descobriram no sudoeste alentejano um clima excelente para a cultura intensiva de frutos vermelhos. Solos arenosos, muita água, graças ao Perímetro de Rega do Mira. Atualmente só na freguesia de São Teotónio, as zonas de cultivo já rondam os 1100 hectares, com tendência expansionista.
Em breve Portugal será o maior produtor de frutos vermelhos da Europa. E um dos maiores do mundo.
Em 2014, a exportação da framboesa apresentou lucros de 64 milhões de euros. Sendo que 90 por cento da framboesa produzida em Portugal é deste concelho
Património
Actividades Desportivas
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
SANTIAGO DO CACÉM
É sede de um dos maiores
municípios de
Portugal, com 1 059,77 km² de área e 29 749 habitantes (2015 INE),
subdividido em 8
freguesias. O município é limitado a norte pelo termo de
Grândola,
a nordeste por
Ferreira do Alentejo, a leste por
Aljustrel, a
sul por
Ourique e
Odemira e a
oeste por
Sines e
tem litoral no
oceano Atlântico. É o único município de todo o
Alentejo que contém 2 cidades dentro do seu termo. Mais interessante se torna o
facto de possuir também 3 vilas.
População
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
10 951
|
11 918
|
13 304
|
14 588
|
18 158
|
19 799
|
25 878
|
32 052
|
36 056
|
33 579
|
26 275
|
29 191
|
31 475
|
31 105
|
29 749
|
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
6 501
|
8 502
|
7 094
|
9 441
|
12 752
|
11 532
|
9 080
|
5 635
|
6 131
|
6 205
|
3 973
|
3 661
|
15-24 Anos
|
3 348
|
4 057
|
3 670
|
5 771
|
5 354
|
6 930
|
6 128
|
3 915
|
4 170
|
3 973
|
4 467
|
2 687
|
25-64 Anos
|
8 157
|
9 483
|
8 168
|
9 896
|
12 268
|
15 165
|
16 241
|
13 800
|
14 904
|
16 585
|
16 386
|
16 365
|
= ou > 65 Anos
|
666
|
955
|
787
|
1 025
|
1 429
|
1 800
|
2 130
|
2 925
|
3 986
|
4 712
|
6 279
|
7 036
|
> Id. desconh
|
53
|
68
|
73
|
39
|
53
|
|
|
|
|
|
|
|
Freguesias
As freguesias de Santiago de Cacém são as oito seguintes:
Previamente à reforma administrativa de 2013, as freguesias
de Santiago do Cacém eram as seguintes:
- A
cidade de Vila Nova de Santo André que só recentemente tomou a
capitalidade da freguesia, não corresponde à antiga aldeia ainda existente
(204 habitantes segundo o INE): a povoação original dista 3 quilómetros do austero
núcleo urbano criado nos anos 70 num antigo pinhal. A nova urbe que
até 1991 não
tinha sequer categoria ou existência regulamentada, é uma ilha urbana
isolada com características de arredor metropolitano implantada em plena
zona rural alentejana, predominantemente constituída por ex-colonos
retornados do Ultramar Português que não possuíam raízes na região, na sua
maioria trabalhadores qualificados. Foi inicialmente pensada para 100.000
habitantes, criada de raíz para servir de cidade-dormitório ao Complexo
Industrial de Sines. A antiga povoação matriz (Santo André) é muitas vezes
denominada de Aldeia de Santo André, rectroactiva e informalmente, para
evitar uma confusão de nomes.
Cultura
Arqueologia
Museus
- Museu
Municipal de Santiago do Cacém
Instituições
- Sociedade Harmonia,
fundada em 1 de Dezembro de 1847.
- Coral
Harmonia, fundado em 1936 com o nome de Orfeão Miróbriga
- Sociedade
Recreativa Filarmónica União Artística, fundada a 12 de Dezembro de 1897
Património edificado
Meios de Comunicação
Jornais
Rádios locais
- Anténa
Miróbriga - 102.7 mHz (distritos de Setúbal e Beja), RDS:
"MROBRIGA"
Agremiações culturais
e recreativas
- Associação
de Radioamadores do Litoral Alentejano
- Escola
de Voo de Santiago do Cacém
- Rancho
Folclórico "Ninho de Uma Aldeia" de S. Bartolomeu da Serra,
fundado em 19 de Fevereiro de 1978
- Cofesmar
- Comissão de Festas de Santa Maria, fundada no ano de 2000, organiza de
dois em dois anos, as tradicionais Festas de Santa Maria onde as ruas da
Vila de Ermidas-Sado são ornamentadas por flores de papel artesanalmente
elaboradas pela população.
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
SINES
Número de habitantes
|
1864
|
1878
|
1890
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
3 148
|
3 363
|
3 580
|
3 988
|
4 808
|
5 586
|
7 666
|
8 859
|
9 534
|
8 866
|
7 550
|
12 075
|
12 347
|
13 577
|
14 238
|
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou
seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se
realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário
|
|
1900
|
1911
|
1920
|
1930
|
1940
|
1950
|
1960
|
1970
|
1981
|
1991
|
2001
|
2011
|
0-14 Anos
|
0
|
0
|
2 037
|
2 626
|
3 077
|
2 887
|
2 304
|
1 805
|
3 018
|
2 542
|
2 108
|
2 068
|
15-24 Anos
|
0
|
0
|
1 003
|
1 649
|
1 723
|
1 984
|
1 572
|
1 060
|
1 755
|
1 782
|
1 990
|
1 587
|
25-64 Anos
|
0
|
0
|
2 328
|
3 099
|
3 644
|
4 100
|
4 374
|
4 040
|
6 144
|
6 500
|
7 382
|
8 079
|
= ou > 65 Anos
|
0
|
0
|
229
|
310
|
367
|
519
|
616
|
645
|
1 158
|
1 523
|
2 097
|
2 504
|
> Id. desconh
|
0
|
0
|
16
|
11
|
37
|
|
|
|
|
|
|
|
História
A história de Sines tem sido enformada pelo mar. Da
Pré-História aos
dias de hoje foram o mar e os seus recursos que definiram a economia, a
cultura, a
composição e até o caráter das suas gentes.
Há evidências da existência de populações humanas na área no
concelho desde
a Pré-História. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto
em
estações arqueológicas como a Palmeirinha e
a Quitéria.
Os
Celtas e
Púnicos também terão andado por Sines.
A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o
Tesouro do Gaio, descoberto numa
herdade do concelho em 1966 e atualmente à guarda do
Museu de Sines.
Com os
Romanos, o concelho define-se pela primeira vez como centro
portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de
Miróbriga.
O
canal da
Ilha do Pessegueiroestá ligado a Arandis
(Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos
"industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese
de
etimologia de
Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio,
que é a configuração do cabo de Sines visto do
Monte Chãos.
A Alta
Idade
Média, em que a região teve ocupação por
Visigodos e
Mouros, é o
período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias
visigóticas que atestam a existência de uma
basílica do
século VII. Durante a ocupação árabe do sul da
península,
Sines é praticamente abandonada.
Povoação da
Ordem
de Santiago a partir o
século
XIII, Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362.
Dom Pedro
I concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função
defensiva da costa, colocando como condição a construção do Castelo.
A vida do município na
Idade
Moderna continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de
Porto Covo,
por Jacinto Bandeira, acontece no final do
século
XVIII, no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.
Houve
acordo de
aliança dos
Reinos de
Portugal e
de
Inglaterra no
século
XIX em altura de
Rainha Victoria, o
acordo era os
senhores ingleses a
ocupar os
terrenos do
território de
Sines,
de
Santiago do Cacém e de
Odemira, com a
divisão dos
terrenos de
mais de numa área dois
campos
de futebol em actualmente ainda na cidade e no arretares de
Sines e
de
Porto
Côvo, fui a forma a iniciar a
produtividade de
agricultura,
de animais e de
cortiça em
território no
Litoral Alentejano e o
desenvolvimento das
vilas de
Sines,
de
Santiago do Cacém, de
Odemira, de
Santo André e de
Milfontes e das
aldeias de
Porto Côvo,
de
Melides,
de
Abela e
de
Grândola.
No
século
XIX, com o
Liberalismo, o concelho deixa de pertencer à Ordem de
Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em
1855. Mas a segunda
metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.
Em meados do
século
XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira
monografia de
Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís
Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.
O grande complexo industrial criado pelo governo de
Marcello
Caetano em Sines, em
1970, muda o concelho. A população explode e diversifica-se, a
paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua
integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da
instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.
A razão do ideal do projecto de construção da cidade de raiz,
Vila Nova de Santo André para a
migração do populacional da Vila de Sines, era para o desaparecido do povoado
de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do
Município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado
de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na
década 90 de expansionismo da Vila de Sines até chegar a cidade de Sines a
continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões
da burocracia processual estadual e local e as escolhas politicas económicas e
reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país
para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária -
industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de politico da
Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da
sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.
Freguesias
As freguesias de Sines são as seguintes:
Economia
No concelho predominam as actividades ligadas aos sectores
secundário e terciário, seguidos pelo primário. Sines é um centro industrial, o
que se traduz pela localização, neste concelho, de uma refinaria de
petróleo,
indústrias da petroquímica, de construção de polímeros, de metalomecânica e de
produção de vagões, facto promovido pela proximidade do
porto
comercial, cuja importância tem vindo a crescer desde o início do novo
milénio.
A sua construção teve início em 1973 e entrou em exploração
em 1978. A 14 de Dezembro de 1977 foi criada a
Administração do
Porto
de Sines (APS) (30º, 2007). O porto opera 365 dias por ano, 24 horas
por dia, disponibilizando serviços tais como: controlo de tráfego marítimo;
pilotagem, reboque e amarração; controlo de acessos e vigilância;
água
potável e bancas; combate a acidentes/poluição; reparações a bordo ou
em terra (Serviços, 2007). O porto de Sines situa-se a 37º 57' de latitude
Norte e a 08º 52´ de longitude Oeste, a 58 milhas marítimas a Sul de Lisboa
(Localização, 2007).
A pesca, o turismo e os serviços são as restantes
actividades com relevância no concelho.
Património histórico
Militar
Religioso
Estátuas
Outros
Equipamentos públicos
Principais eventos
Desportivos
Médias